Editorial

Gasolina comum varia 100,3% em abril

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Depois de uma variação de apenas 37,2% durante o mês de março, os preços da gasolina comum parecem ter sofrido uma grande alteração novamente. Agora em abril, o combustível teve uma oscilação de 100,3%, de acordo com levantamento realizado pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. Os postos credenciados à marca espalhados pelo país apresentaram preços que iam de R$ 3,49 - em estados como Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte - a R$ 6,99 por litro no Amazonas.
No caso da gasolina aditivada, o levantamento mostrou uma oscilação de 77,3% nos preços, que iam de R$ 3,49 a R$ 6,19 o litro. Enquanto isso, o etanol comum ainda apresentou diferenças significativas nos preços dos postos credenciados à ValeCard: pôde ser encontrado, durante o mês, com valores que iam de R$ 2,42 até R$ 4,89 o litro, o que representa uma variação de 102%.
O etanol aditivado, por sua vez, apresentou uma oscilação de 72,7% em seus preços, que foram de R$ 2,60 a R$ 4,49. Enquanto isso, o diesel comum foi o combustível que apresentou a menor variação em abril: de 64%, indo de R$ 3,15 a R$ 5,82 em diferentes estabelecimentos.
Diante de variações tão altas, como saber qual combustível está valendo mais a pena? Adriano Gomes, professor de Administração da ESPM e Sócio-Diretor da Méthode Consultoria, explica que o cálculo é simples. "Basta dividir o preço do litro de etanol pelo preço da gasolina. O resultado indiferente é 0,70. Se for inferior a 0,70, opte pelo etanol. Se maior, a melhor opção é a gasolina." O levantamento da ValeCard é feito por meio do registro das transações realizadas com o cartão de abastecimento da própria empresa em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados por todo o Brasil.
Enquanto isso, o volume de serviços caiu 0,7% em março de 2019, na comparação com fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o setor acumula queda de 1,7% nos três primeiros meses do ano e elimina a alta de 0,9% entre outubro e dezembro de 2018.
Na comparação com março de 2018, o volume de serviços caiu 2,3%, a queda mais intensa desde maio de 2018
(-3,8%). Esse resultado interrompeu sete taxas positivas seguidas nessa comparação.
O setor acumula alta de 1,1% no ano, com melhora de dinamismo frente ao terceiro (0,7%) e quarto (0,9%) trimestres de 2018. O acumulado em 12 meses passou de 0,7% em fevereiro para 0,6% em março, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017 (-5,1%).
A queda de 0,7% do volume de serviços em março, na comparação com fevereiro, foi acompanhada por três das cinco atividades, com destaque para a pressão negativa de serviços de informação e comunicação (-1,7%). Houve variações negativas também em serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e outros serviços (-0,2%). Já os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,5%) e os serviços prestados às famílias (1,4%) ficaram positivos.
A média móvel trimestral caiu 0,6% no trimestre encerrado em março, frente ao trimestre terminado em fevereiro. Entre os setores, o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,0%) teve a queda mais intensa, seguido por serviços de informação e comunicação (-0,5%). Em contrapartida, as maiores altas vieram dos setores de serviços prestados às famílias e de serviços profissionais, administrativos e complementares, ambos com avanço de 0,5%, seguidos por outros serviços (0,3%).

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