São Luís - Pesquisa divulgada pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico revelou que São Luís tem prevalência de 15% de pessoas hipertensas, ao lado de cidades como Porto Velho (18,0%), Palmas e Boa Vista (18,6%), Rio de Janeiro (31,2%), Maceió (27,1%), João Pessoa (26,6%) e Vitória (25,2%). Os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados pela doença.

Os dados revelam, entre outras coisas, que foram constatados 388,7 mortes por dia em 2017. Em 2018, 24,7% da população que vive nas capitais brasileiras afirmaram ter diagnóstico de hipertensão. As informações foram divulgadas em alusão ao Dia Mundial da Hipertensão, celebrado na última sexta-feira (17), como um alerta do Ministério da Saúde.

Os médicos voltam a reforçar que a prevenção contra essa doença, popularmente conhecida como “pressão alta”, está diretamente relacionada a hábitos de vida saudável, pois grande parte dessas mortes é evitável. A redução do consumo de sódio (principal componente do sal) é um fator preponderante para ficar livre dessa doença, já que seu consumo excessivo aumenta o risco de hipertensão e outras doenças do coração. A pesquisa destaca ainda que as pessoas com menor escolaridade são as mais afetadas. Do público com menos de oito anos de estudo, 42,5% disse sofrer com a doença; dos com 9 a 11 de estudo, 19,4%; e 12 ou mais, 14,2%.

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Acontece quando os valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9), fazendo com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para fazer a distribuição do sangue no corpo.

A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. A prevenção está ligada a uma dieta equilibrada e a realização de atividades físicas. l

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