Educação

Roberto Rocha diz que os governos do PT também fizeram contingenciamentos na educação

Senado defende contingenciamento da verba discricionária da Educação feita pelo governo federal afirmando que gestões anteriores também fizeram o mesmo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Senador Roberto Rocha lembrou que nos governos do PT houve contingenciamento de verba da Educação
Senador Roberto Rocha lembrou que nos governos do PT houve contingenciamento de verba da Educação (Roberto Rocha)

O líder do PSDB no Senado, Roberto Rocha (MA) subiu à tribuna nesta sexta-feira, 17, para falar sobre o contingenciamento de recursos na Educação. Na avaliação do parlamentar maranhense, o controle sobre essas despesas é temporário e lembrou que esse instrumento já foi adotado várias vezes nos governos do PT.

“Contingenciamento é uma ferramenta de gestão que já foi utilizada pelos governos anteriores. O presidente adia uma despesa para fazê-la depois. Se não contingenciar, o governante pode ser acusado de crime de responsabilidade fiscal”, disse.

A Educação possui um orçamento constitucional e a União, obrigatoriamente, investe no mínimo 18% do PIB, enquanto governadores e prefeitos aplicam 25% de sua receita. “Portanto não se pode falar em corte. Cortar é inconstitucional. Porém, a situação econômica do País mostra que estamos dançando à beira do abismo, quando quase todo o dinheiro da pasta é para pagar folha de pessoal”, alertou Roberto Rocha.

Ainda em seu discurso, Roberto Rocha pediu, nas palavras dele, um “jejum ideológico”, e que a classe política busque o seu ponto de convergência.

“A gente vê um parlamentar defendendo com fervor uma política pública praticada pelo ex-presidente Lula. E a mesma política é praticada hoje pelo presidente Jair Bolsonaro, mas aí não presta, embora seja a mesma. É o caso da Educação, quando os governos do PT contingenciaram recursos e houve todo esse alarde”, afirmou.

Maranhão

O líder do PSDB lembrou que o governador Flávio Dino também contingenciou recursos para a Universidade Estadual do Maranhão. “Ele que se diz filho da universidade e governador da educação, mas que represou dinheiro da UEMA para alocar na comunicação do governo, o que é muito pior”, criticou.

Por fim, o senador do Maranhão lembrou que o Brasil enviou para outros países mais de R$ 50 bilhões que poderiam ser aplicados na educação brasileira.

“O que não está sendo feito neste governo é contingenciar dinheiro da Educação para ser enviado para a Venezuela, Angola, Moçambique e outros países não democráticos, só para fazer política”, concluiu.

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