Desemprego

Maranhão tem a maior taxa de desalentados do país, diz IBGE

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C) revela que mais de 560 mil pessoas desistiram de procurar emprego no 1ºtrimestre deste ano; número é alarmante

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
(carteira de trabalho / desemprego / emprego)

SÃO LUÍS - Relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C) referente ao primeiro trimestre de 2019, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o Maranhão como o estado detentor da maior taxa de desalentados [aqueles que desistiram de procurar emprego] do país.

De acordo com o levantamento, a taxa de desalentados no estado é de 17,9%, superior a de Alagoas 16,5%, segundo estado com o maior percentual apresentado.

Maranhão é também o estado com o segundo maior contingente de desalentados do país em 2019, com um total de 561 mil pessoas que desistiram de procurar empregos. O estado com o maior contingente é a Bahia, com 768 mil pessoas nestas condições.

Os menores números neste aspecto, foram registrados em Roraima (8 mil) e no Amapá (15 mil).

O Maranhão também ganhou destaque no relatório, quando foi analisado o índice de desocupação no país.

De acordo com o PNAD-C, Maranhão [41,1%], Piauí [41,6%] e Bahia [40,4%] foram os três estados a maior taxa, composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) no primeiro trimestre do ano.

Já os estados de Santa Catarina [12,1%], Rio Grande do Sul [15,5%] e Mato Grosso [16,5%], foram os estados de menor índice apresentado.

Sem carteira

Outro aspecto abordado pelo levantamento, diz respeito ao percentual de empregados no setor privado, mas que atuam sem carteira assinada. Em todo o país, o quantitativo é de 11,1 milhões de pessoas nestas condições.

Entre os estados, Maranhão é o que possui a maior proporção, com 49,5% de profissionais que atuam no setor privado sem carteira assinada. Os estados de Piauí [47,8%] e Pará [46,4%], aparecem logo em seguida.

Os estados com as menores proporções são Santa Catarina [13,2%], Rio Grande do Sul [18,0%] e Rio de Janeiro [18,4%].

O relatório também aponta – no setor privado -, o percentual [74,7%] de empregados que atual com as suas respectivas carteiras de trabalho assinadas.

Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas regiões Nordeste [59,0%] e Norte [60,9%]; o maior estava no Sul [83,9%]. As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina [88,1%], Rio Grande do Sul [83,2%] e Rio de Janeiro [81,8%].

O estado do Maranhão está entre aqueles com as menores proporções: 50,3%. Piauí [52,5%] e Pará [53,0%] completam a lista.

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