DALLAS – O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem durante cerimônia em Dallas, nos Estados Unidos, que o Brasil "de hoje" é "amigo" do país norte-americano.
A declaração foi dada durante almoço em homenagem ao presidente. Na cerimônia, Bolsonaro recebeu uma homenagem de personalidade do ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
“No Brasil, a política até de há pouco, era de antagonismo a países como os EUA. Os senhores eram tratados como se fossem inimigos nossos. [...] O Brasil de hoje é amigo dos Estados Unidos. O Brasil de hoje respeita os Estados Unidos e o Brasil de hoje quer o povo americano, os empresários americanos ao nosso lado ”, disse Bolsonaro ao discursar aos presentes.
A cerimônia de homenagem a Bolsonaro estava inicialmente prevista para ocorrer em Nova York. A visita, porém, foi cancelada depois de empresas que patrocinariam o evento terem desistido de homenagear Bolsonaro e de críticas do prefeito da cidade, Bill de Blasio, que chegou a pedir a um dos locais escolhidos que não recebesse o presidente por considerá-lo um “ser humano perigoso”.
Nesta quinta, Bolsonaro relembrou o cancelamento da ida a Nova York e disse lamentar o ocorrido. Ele explicou que não poderia ir à "casa" de outra pessoa na qual alguém dessa família "não me queira bem".
"Mas o meu amor, o meu respeito, a minha consideração por todos os Estados Unidos, inclusive aos nova-iorquinos, continuará da mesma forma como sempre encarei e respeitei a todos vocês", afirmou o presidente.
Ao final de sua fala, Bolsonaro modificou o jargão que utiliza desde a campanha eleitoral e com o qual costuma encerrar seus discursos e afirmou: "Brasil e Estados Unidos acima de tudo".
Educação
Bolsonaro também comentou durante o discurso os protestos realizados no Brasil na quarta (15) contra bloqueios de recursos do governo federal na área de educação.
“Sabíamos da dificuldade de mudar o destino do Brasil, como ontem, vimos algumas capitais de estados com marchas pela educação, como se a educação até o final do ano passado fosse uma maravilha no Brasil”, declarou Bolsonaro.
O presidente afirmou que a esquerda “entrou, infiltrou e tomou” as universidades e escolas.
“Temos um potencial humano fantástico, mas esquerda brasileira entrou, infiltrou e tomou, não só a imprensa brasileira, mas também em grande parte as universidades e as escolas do ensino médio e fundamental”, disse.
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