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Cinema e fatos sociais na universidade

"Lúcio Flávio: O Passageiros da Agonia" será o primeiro filme a ser exibido no projeto "Cineclube Olhares", hoje, às 15h, na Universidade Federal do Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Trecho do filme
Trecho do filme (Lúcio Flávio: o passageiro da agonira)

São Luís - O “Cineclube Olhares”, um projeto da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), exibe hoje, às 15h, na Sala de Reunião do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (Cecen), o filme “Lúcio Flávio: O Passageiros da Agonia”, o primeiro do ciclo temático “Fatos Sociais Brasileiros”, com entrada franca. O filme tem direção de Hector Babenco.

“Lúcio Flávio: O Passageiros da Agonia” se passa nos anos 1960, quando surge uma organização, batizada pela crônica policial brasileira de “Esquadrão da Morte”, que passa a combater o crime à margem da lei. Nessa conjuntura, surgem vários episódios e personagens que marcaram uma época. Lúcio Flávio (Reginaldo Farias) é um deles. Ele se tornou um conhecido bandido no Rio de Janeiro. A ideia do projeto é gerar conhecimento por meio da Sétima Arte, com temáticas diversas visando aprofundar o pensamento crítico de seus participantes.

O segundo filme, “Eu matei Lúcio Flávio”, de Antônio Calmon, será exibido no dia 21 de maio. Na obra, um jovem de classe média, Mariel Mariscot de Mattos, ganha fama como policial de atuação no submundo do crime. Seu primeiro trabalho como guarda-vidas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, abre-lhe as perspectivas para entrar na Academia de Polícia, onde integra um grupo de policiais de elite, especializado no combate a bandidos de alta periculosidade.

Com as mesmas origens de Mariel, Lúcio Flávio Vilar Lírio é um jovem em busca de ascensão social, mas opta pelo crime e seu bando torna-se o mais procurado pela polícia. Lutando em campos opostos, Lúcio e Mariel acabam se defrontando, numa representação individualizada de uma luta global entre polícia e marginais.

O terceiro filme a ser exibido, dia 28 de maio, será “Pixote – A Lei do Mais Fraco”, de Hector Babenco, e que conta a história de Pixote, um jovem de 11 anos abandoado pelos pais e que sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino. Na sequência, no dia 4 de junho, será exibido “Quem matou Pixote”, de Josy Joffly, e que conta a história de Fernando Ramos da Silva, um semianalfabeto que ficou conhecido ao interpretar o papel-título de “Pixote”, mas que, quando a fama acabou, não conseguiu trabalho como ator, se desesperou e acabou enveredando pelo crime, como o personagem que interpretou.

Serviço

O quê

Cineclube Olhares

Quando

Hoje, às 15h

Onde

Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (Cecen), na Uema

Entrada franca

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