Editorial

Ser mãe é, antes de tudo, um dom

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Está na Bíblia. Quem honra pai e mãe terá a vida eterna. No caso das mães, além de merecer a honra, a função também implica em diversas responsabilidades. Ser mãe não se resume apenas a proteger e a amar. É também um ofício que exige dedicação e, principalmente, sacrifício. A hora do cansaço da mãe coincide normalmente com o momento em que o filho ou filha pede atenção.
Na edição deste fim de semana, O Estado traz em sua reportagem especial da página de Cidades as histórias e curiosidades de quem é mãe. O diferencial, neste caso, foi trazer à tona não somente os fatos de quem é mãe “de sangue”, mas quem também “é mãe de leite” (a famosa mãe de criação) que, atualmente, é tão ou até mais importante do que ser apenas mãe biologicamente falando.
A reportagem traz ainda dados interessantes acerca da mudança de perfil das mães do país. Nos últimos dez anos – de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, houve uma elevação substancial do número de mães solteiras ou que decidiram pelo ato materno após os 30 anos de idade. Literalmente com o diploma na mão, após a formação acadêmica, as mulheres partem para o status no trabalho e formação de suas próprias raízes familiares.
Ao mesmo tempo em que o levantamento aponta para uma alteração no perfil das mães brasileiras, há ainda a constatação de que muitas mulheres não souberam se planejar e, literalmente, perderam as suas adolescências para cuidar de seus filhos. Outras mães tiveram que abandonar suas profissões para cuidar de seus herdeiros nascidos com algum tipo de enfermidade.
Mas a história que mais chama a atenção é de uma mulher – Juvanildes da Silva Santos – que, aos 58 anos de idade, literalmente dedica seu tempo para cuidar dos outros. Ela, que trabalha de forma voluntária em um centro comunitário da Vila Embratel, área Itaqui-Bacanga, cuida de jovens que a consideram sua segunda mãe.
Todas as páginas dedicadas às mães nesta edição de O Estado são poucas para expressar o quão é importante a figura materna na sociedade atual, que sofre periodicamente com perdas de valores essenciais da família. Por fim, é imprescindível dar luz às palavras de Luiz Carlos Silva, colaborador do Grupo Mirante e poeta nas horas vagas. Para ele, “Deus, na sua infinita sabedoria, percebeu que de imediato havia a necessidade, aqui na terra, de um anjo em nossa companhia”. Para isso, mandou o mais fabuloso, um anjo chamado mãe!
O Estado traz também a história das mães empreendedoras, aquelas que ingressam no mundo dos negócios, exercendo funções paralelamente ao trabalho doméstico. As empreendedoras maranhenses aproveitam experiências pessoais e criam negócios que atendem necessidades de acompanhar crescimento dos filhos ou dar assistência a outras mães.
Parabéns a todas as mamães!

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