Indústria recua

Indústria recua em 9 dos 15 locais pesquisados em março pelo IBGE

Região Nordeste (-7,5%), Mato Grosso (-6,6%), Pernambuco (-6,0%), Minas Gerais (-2,2%) e Ceará (-1,7%) também tiveram quedas mais acentuadas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
A média móvel trimestral para o total da indústria recuou 0,5% no trimestre encerrado em março
A média móvel trimestral para o total da indústria recuou 0,5% no trimestre encerrado em março

Rio de Janeiro - No recuo de 1,3% da indústria nacional em março (série com ajuste sazonal), nove dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As quedas mais intensas foram no Pará (-11,3%) e na Bahia (-10,1%). Região Nordeste (-7,5%), Mato Grosso (-6,6%), Pernambuco (-6,0%), Minas Gerais (-2,2%) e Ceará (-1,7%) também tiveram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-1,3%), enquanto São Paulo (-1,3%) e Amazonas (-0,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos. Por outro lado, Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Goiás (2,3%) tiveram as maiores altas. As demais taxas positivas foram no Paraná (1,5%), Santa Catarina (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,0%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria recuou 0,5% no trimestre encerrado em março de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Em termos regionais, nove dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados no Pará (-3,7%), Espírito Santo (-3,4%), Mato Grosso (-2,9%), Bahia (-2,2%) e Minas Gerais (-2,1%). Por outro lado, Amazonas (2,5%), Paraná (1,5%), Pernambuco (1,2%), Santa Catarina (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,8%) tiveram os maiores avanços.

Na comparação com março de 2018, o setor industrial caiu 6,1% em março de 2019, com 12 dos 15 locais pesquisados registrando resultados negativos. Vale citar que março de 2019 (19 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, os recuos mais intensos foram no Pará (-12,5%), Mato Grosso (-12,3%), Espírito Santo (-11,1%) e Amazonas (-10,8%), pressionados pelos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no primeiro local; de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas, refrigeradas e congeladas), no segundo; de celulose, papel e produtos de papel (celulose), indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, carnes de bovinos frescas, refrigeradas e congeladas e queijos), no terceiro; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no último. Minas Gerais (-8,2%), São Paulo (-7,3%), Região Nordeste (-7,0%) e Bahia (-6,6%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-6,1%), enquanto Ceará (-5,4%), Pernambuco (-4,4%), Rio de Janeiro (-1,4%) e Goiás (-1,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção.

Por outro lado, Rio Grande do Sul (3,4%), Santa Catarina (3,0%) e Paraná (2,4%) tiveram avanços, impulsionados pelas atividades de bebidas (vinhos de uva, cervejas, chope e refrigerantes) e veículos automotores, reboques e carrocerias (carrocerias para ônibus e reboques e semirreboques), no primeiro local; de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e transformadores) e máquinas e equipamentos (silos metálicos para cereais), no segundo; e de produtos alimentícios (açúcar cristal, carnes e miudezas de aves congeladas, rações e carnes de bovinos congeladas), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e álcool etílico) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no último.

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