O governador Flávio Dino (PCdoB) aproveitou a movimentação da oposição em Brasília após anúncio do Governo Federal de cortes de gastos nas universidades federais de todo o país, para criticar a medida e tentar aumentar o desgaste do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Por meio de seu perfil em rede social, Dino afirmou que o anúncio do ministro da Educação, Abraham Weintrab de corte de recursos por meio de “critérios ideológicos” é inconstitucional.
“Usar critérios ideológicos, e não técnicos, para cortar recursos de universidades fere a regra constitucional da autonomia universitária (art. 207 da Constituição). Ou haverá novo recuo, ou nova derrota no Judiciário. Lamentável tanta confusão”, disse.
Ele também divulgou um vídeo de uma reunião com auxiliares de primeiro escalão e reitores universitários do estado, no qual faz duras críticas às medidas anunciadas pelo Governo Federal.
“Ampliamos em 40% as vagas nas universidades estaduais; criamos o Iema e a Uemasul; e dobramos número de bolsas de pós-graduação. Coerente com isso, na presença dos reitores da UFMA, Uema, IFMA, Iema e Uemasul, fiz a defesa das instituições e dos profissionais da Educação”, escreveu na legenda que acompanhou o vídeo.
“Não vou deixar de defender as universidades, porque sou filho de universidade, me construí nela. E só sou governador porque sou filho de universidade, do conhecimento e do saber e isso não pode ser negado às futuras gerações. Sobretudo àquelas que agora, pela primeira vez na história, começaram a sonhar de ter um filho na universidade”, disse.
Cortes
A polêmica nacional começou na semana passada, após o ministro da Educação ter anunciado corte de recursos em universidades federais que apresentassem desempenho acadêmico fora do esperado e que promovessem “balbúrdia”. Na lista, num primeiro momento, estavam apenas a Universidade Federal da Bahia
(UFBA), Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Depois, o governo assegurou que a medida valeria para todas as universidades e institutos federais.
A declaração do ministro provocou protestos na UFBA. Logo em seguida, o MEC informou por meio de nota que o critério utilizado para o bloqueio do orçamento foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta a toda Administração Pública Federal por meio do Decreto n° 9.741.
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