Data comemorativa

Dia das Mães deve movimentar R$ 24 bi no comércio e serviços

Segundo levantamento feito em todas as capitais pela CNDL/SPC Brasil, 78% dos consumidores pretendem ir às compras, o que significa que aproximadamente 122,1 milhões de brasileiros devem presentear alguém este ano

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Produtos campeões de venda devem ser as roupas, calçados e acessórios (42%), perfumes (36%), cosméticos (23%) e chocolates (19%)
Produtos campeões de venda devem ser as roupas, calçados e acessórios (42%), perfumes (36%), cosméticos (23%) e chocolates (19%) (Dia das mães)

Brasília

Considerado pelos varejistas a principal data comemorativa do primeiro semestre e a segunda melhor do ano em termos de faturamento, perden­do apenas para o Natal, o Dia das Mães deve aquecer as vendas pelos próximos dias. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 78% dos consumidores devem realizar pelo menos uma compra no período - o dado fica bastante próximo dos 74% observados em 2018. Em números absolutos, a expectativa é de que aproximadamente 122,1 milhões de brasileiros presenteiem alguém este ano, o que deve movimentar uma cifra próxima de R$ 24,3 bilhões nos segmentos do comércio e serviços.
Ainda que a economia esteja lon­ge de engatar uma recuperação mais consistente e o desemprego siga elevado, a pesquisa deste ano detectou um aumento de sete pontos percentuais na parcela de consumidores que pretendem desembolsar uma quantia maior na data: em 2018, apenas 19% dos consumidores acreditavam que iriam gastar mais com os presentes e agora, em 2019, o dado passou para 26% dos entrevistados. Outros 41% devem gastar a mesma quantia que em 2018, ao passo que 24% planejam gastar menos.
Dentre os que vão gastar mais, a maior parte (56%) alega que comprará um presente melhor para a mãe. Já 22% justificam com o aumento dos preços dos produtos e 18% vão comprar mais presentes, o que acabam resultando em um gasto maior.
Por outro lado, considerando os que vão colocar o pé no freio na hora dos gastos, 32% culpam o orçamento apertado no atual momento, 24% têm como objetivo economizar e 13% atribuem o gasto menor à economia instável do país. Há ainda 11% que afirmam estarem desempregados. “A despeito de todas as dificuldades econômicas que o país atravessa, o brasileiro deverá ampliar os gastos no Dia das Mães, ainda que de forma tímida na comparação com o ano passado.
As intenções de compra da data servirão de termômetro para o desempenho do comércio pelos próximos meses, principalmente, em um momento que o poder de compra das famílias continua sendo afetado pelo desemprego elevado e a renda achatada”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Roupas e calçados
A pesquisa ainda revela que no Dia das Mães deste ano, os produtos campeões de venda devem ser as roupas, calçados e acessórios (42%), perfumes (36%), cosméticos (23%) e chocolates (19%). O ranking ainda é formado por flores (15%), maquiagem (13%), ida a restaurantes (12%) e utensílios de cozinha (12%). Já os itens de tíquete médio mais elevado e, que pesam mais no orçamento, aparecem com menos força, como celulares (10%), eletrônicos (10%) e eletrodomésticos (8%).
Em média, cada cliente deve adquirir entre um e dois presentes e apenas 37% dos entrevistados vão consultar a presenteada para descobrir o que ela deseja ganhar. Em cada dez compradores, quatro (38%) devem gastar na faixa de
R$ 75 a R$ 150 com os presentes. Já considerando a média total de gastos, o brasileiro deve desembolsar R$ 198,79, cifra superior à média constatada no ano passado, que era de R$ 152,98, o que representa uma alta de 24%, já descontada a inflação acumulada no período.
Os shopping centers, que reúnem diversas lojas e se destacam pela variedade de opções, despontam como o principal centro de compra do Dia das Mães deste ano: mais de um terço (34%) dos consumidores devem realizar a maior parte das compras nesse tipo de estabelecimento. A internet aparece na segun­da colocação com 30%, seguida dos shoppings populares (18%) e das lojas de departamento (18%). Para os entrevistados, os fatores que mais pesam na escolha do local de compra são a atratividade do preço (52%), as promoções (40%) e a qualidade dos produtos (39%).

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