COLOMBO - Igrejas em todo o Sri Lanka suspenderam a missa neste domingo, 28, enquanto as preocupações de segurança continuavam altas uma semana depois que homens-bomba mataram mais de 250 pessoas em igrejas e hotéis do país.
O Sri Lanka está em alerta máximo desde os ataques no Domingo de Páscoa, com quase 10 mil soldados espalhados pela ilha para realizar buscas e perseguir membros de dois grupos islâmicos locais que supostamente realizaram o ataque.
Autoridades detiveram mais de 100 pessoas desde os atentados em três igrejas e quatro hotéis, a maioria deles na capital, Colombo.
O arcebispo de Colombo, cardeal Malcolm Ranjith, realizou uma missa solene especial em uma igreja adjacente à sua casa que foi transmitida ao vivo pela televisão e rádio locais.
“Não podemos matar alguém em nome de Deus... Foi uma grande tragédia”, disse o arcebispo em seu sermão, com a presença do presidente Maithripala Sirisena, do primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe e do ex-presidente Mahinda Rajapaksa.
“Estendemos nossa mão de amizade e fraternidade a todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer classe, sociedade ou religião que nos diferencie.”
Depois do sermão, o arcebispo e os líderes políticos acenderam velas para comemorar as vítimas dos atentados suicidas. Os 22 milhões de habitantes do Sri Lanka incluem cristãos minoritários, muçulmanos e hindus. Até agora, os cristãos haviam conseguido evitar o pior dos conflitos da ilha e as tensões entre as comunidades.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos atentados de domingo de Páscoa e no sábado emitiu uma nova reivindicação por um tiroteio na costa leste na sexta-feira durante uma operação das forças de segurança em um esconderijo.
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