Opinião

Embrapa: 46 anos, pronta para novos desafios

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Se o Brasil chegou ao nível de produtividade do setor agropecuário, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deu uma grande contribuição. Por meio de suas pesquisas, realizadas com comprometimento por cada um de seus funcionários, a instituição é referência e protagonista de um país que produz e um dos líderes mundiais no agronegócio.

Nada mais apropriado que reconhecer o papel da Embrapa na semana em que ela completará 46 anos de criação (26 de abril).

Nessas pouco mais de quatro décadas a Embrapa contribuiu para que o país aumentasse em cinco vezes a produção de grãos - em 240% a produção de trigo e milho, 315% a produção de arroz, sem contar a elevação da produtividade do setor florestal em 140%, e o triplo do setor cafeeiro.

Muitos talvez não saibam ou não tenham o entendimento que o pão consumido pelo brasileiro no café da manhã, tem mais 65% da cadeia de trigo no Brasil parceiros diretos da Embrapa (e muitos ativos derivados das tecnologias desenvolvidas pela Empresa). Já o leite tem origem provavelmente no sistema intensivo e semi-intensivo desenvolvido pela Embrapa.

E cada valor investido na Embrapa tem valido a pena. Em 2018, para cada R$ 1,00 aplicado na empresa, foram devolvidos R$ 12,16 para a sociedade – um lucro de R$ 43,52 bilhões gerado a partir do impacto econômico no setor agropecuário de apenas 165 tecnologias e cerca de 220 cultivares geradas pela pesquisa.

Entre 2016 e 2018, quantitativamente, o empenho da ciência no desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços duas mil inovações que estão deixando marcas e repercutindo positivamente em inúmeros segmentos.

Por seu trabalho, a Embrapa está na liderança da produção científica do ranking das instituições não acadêmicas do país e entre as 10 primeiras com o maior nível de produtividade, de acordo com o Balanço Social 2018, o estudo que reflete qualitativa e quantitativamente o que representa a empresa no cenário do agro nacional.

Mas, a Embrapa nunca foi de se acomodar. Busca sempre inovar, estar antenada com as mudanças tecnológicas e comas necessidades do campo e do mercado. Tanto é que vislumbra não apenas aumentar a produção científica e as entregas imediatas para a sociedade, mas também prospectar cenários e oportunidades que permitam ajudar a construir o futuro da agropecuária nacional. A isso se chama maturidade, enxergar o futuro.

Hoje a empresa reúne 9.469 empregados, dos quais 2.405 pesquisadores e cerca de 600 laboratórios, que trabalham não só com a agenda da produção agropecuária, mas com o apoio no fornecimento de subsídios à formulação de políticas públicas.

Como bem diz o presidente da Empresa, Sebastião Barbosa, “a Embrapa não impõe tecnologias – ela as disponibiliza e o mercado é quem as regula. Conhecendo as demandas do setor, a gente tem soluções que melhor se adaptam às necessidades do produtor, do consumidor e do mercado”.

Ou seja, a Embrapa trabalha sem distinção, em prol do grande e do pequeno, do orgânico e do transgênico e da agricultura familiar e da empresarial.

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