Opinião

Entendendo os ritos pascais

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Para muitos, hoje é apenas um dia de feriado para descansar ou se divertir, sem preocupação. Um feriado prolongado, no qual as pessoas aproveitam para viajar e passear. Mas esta sexta-feira é especial para a comunidade católica, pois relembra um dos dias mais infelizes da história cristã, a morte de Jesus.

A Sexta-Feira Santa é considerada um dia para os católicos fazerem uma reflexão profunda, silêncio e busca de refúgio interior. Data em que a Igreja recorda a morte de Jesus Cristo na cruz. A celebração é uma solene ação litúrgica, como a Paixão e a Adoração da Cruz.

A recordação da morte de Jesus passa pela Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão, que é presidida por presbítero ou bispo, com paramentos de cor vermelha. No último domingo, quando teve início a Semana Santa, foi realizada a primeira celebração do período, com a Missa de Ramos, que lembra a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, sendo saudado pela comunidade, com ramos de plantas. É sempre bom lembrar que os mesmos que o saldaram como um rei o condenaram à morte na cruz.

Segundo o evangelho, Jesus foi a Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica, com seus discípulos, sendo recebido como um rei, aclamado como o Messias, rei de Israel. A multidão o aclamava: “Hosana ao Filho de Davi!”.

A Sexta-Feira Santa é considerada um dia para os católicos fazerem uma reflexão profunda

Na Segunda-Feira Santa, é lembrada a prisão de Cristo, e a terça-feira representa a lembrança das Sete Dores de Nossa Senhora Virgem Maria, também considerado um dia de penitência, no qual cristãos cumprem promessas de vários tipos ou o Dia da Memória do encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.

No quarto dia da Semana Santa, acontece a procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores, ou ainda a celebração do Ofício das Trevas, que lembra que o mundo já está em trevas, com a aproximação do dia da crucificação de Jesus.

É na Quinta-Feira Santa que é feita a Bênção dos Santos Óleos, quando são abençoados os santos óleos usados na administração dos sacramentos do Batismo, Ordenação de Padres e Bispos, Crisma e Unção dos Enfermos. Em São Luís, esta celebração tem sido adiantada, para alguns dias antes da Semana Santa, para que todas as dioceses possam participar, uma vez que durante a Semana Santa estão voltadas as celebrações em suas paróquias.

Após a reflexão necessária da Sexta-Feira Santa, com a morte de Cristo, o Sábado de Aleluia é considerado o dia da espera, com a celebração da Vigília Pascal. Um dos ritos populares mais comuns realizado no Sábado de Aleluia é a queimação de Judas. Bonecos são preparados nas vésperas e pendurados em postes e árvores, simbolizando o traidor de Cristo, que no fim do dia é espancado e queimado pela população.

Mas é o Domingo de Páscoa o dia mais importante para a fé cristã. Jesus vence a morte e ressuscita, mostrando ser o rei dos reis, o filho de Deus.

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