DIVERSÃO

Circo leva alegria a crianças no Hospital Aldenora Bello

Circo Americano proporcionou recreação e um espetáculo no pátio da Casa de Apoio

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Um grupo de profissionais do Circo Americano mudou a manhã de pacientes e familiares, no Hospital do Câncer Aldenora Bello (HCAB), ontem (17). O circo, que está de passagem em São Luís, reuniu uma equipe de 26 profissionais, entre mágicos, ilusionistas e bailarinas e coloriu o dia de dezenas de crianças em tratamento contra o câncer, abrigadas na Casa de Apoio mantida pela instituição. O objetivo da ação foi levar um pouco da energia dos números apresentados, durante o show da caravana, para mais próximo dos pequenos.

O pátio da Casa de Apoio do HCAB foi transformado em um palco para a apresentação dos profissionais do Circo Americano que levou alegria e estimulou o sorriso das crianças. E em se tratando da batalha contra o câncer, travada não só pelos pacientes na fase da infância, mas também pelos familiares e acompanhantes, assistir a um espetáculo de circo é uma atividade de lazer impossibilitada, na maioria dos casos, para os pequenos em fase de tratamento – considerando que a energia da infância fica consumida por causa de vários medicamentos que deixam o organismo fragilizado. E foi nesta perspectiva que o circo promoveu o show, na manhã de ontem, regado a guloseimas e risadas genuínas que dão sabor, sobretudo, aos primeiros anos de vida.

“Costumamos desenvolver ações desse tipo em todas as cidades e regiões que visitamos, partindo do princípio de que eles [os pacientes infantis de hospitais do câncer] estão impossibilitados de ir ao circo, além de não poder presenciar e experimentar um pouco de arte, cultura e alegria”, contou o ilusionista Rian Razzani. “Ouso dizer que somos terapeutas da alma para esses pacientes, porque contribuímos para a alegria deles e não tem preço ver o sorriso no rosto de cada um, por isso apresentamos uma variedade de números, como show de magia e ilusionismo”.

Além dos números tradicionais apresentados em um espetáculo de circo, quem também fez a alegria da criançada foram personagens do cinema, como o Homem-Aranha e Bumblebee, robô do filme “Transformers”. Mas, para além disso, todo o conjunto foi muito bem recebido e elogiado pelas crianças e familiares que formaram plateia para os números apresentados.

“É muito bom chegar e se deparar com esses profissionais, que estão empenhados em fazer as crianças sorrirem, porque lutar contra o câncer é uma batalha muito difícil, mas essas visitas deixam, com certeza, todo mundo mais animado”, pontuou a Elizamar Sousa, mãe do Cadu, de um ano e quatro meses – em tratamento contra a doença.

Câncer infantil

Em 2016, cerca de 12.600 novos tumores infantis foram detectados, estima o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Ou seja, mais de 25 mil pais e mães como a Elizamar receberam de um médico a notícia que menos gostariam de ouvir.

Segundo especialistas, o diagnóstico significa uma caminhada difícil pela frente, porém com boa chance de sucesso no final. Segundo estimativas, mais de 70% das crianças se curam, dado que evidencia um índice superior e surpreendente ao dos adultos – e o que contribui para isso é, exatamente, o fato de ser criança – isto porque muitas deles não têm a mesma visão que os mais, possibilitando uma facilidade maior na quebra de barreiras quanto à doença.

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