Golpistas

Quadrilha de estelionatários desarticulada em São Luís

Leonel Silva Pires líder do banco, que já está preso, responderá pela terceira vez em menos de um ano; desta vez membros do seu grupo também foram detidos

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Quadrilha de estelionatários desarticulada ontem em São Luís
Quadrilha de estelionatários desarticulada ontem em São Luís (Quadrilha)

O líder de um bando especializado em aplicar golpes por meio do WhastApp, Leonel Silva Pires Júnior, foi preso ontem pela terceira vez em menos de um ano por policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Os policiais ainda cumpriram seis mandados de prisão em desfavor de integrantes da quadrilha de Leonel Júnior. Os quadrilheiros conseguem clonar celulares e as principais vítimas são políticos, governadores e ministros. No ano passado eles teriam adquirido, de forma ilegal, algo em torno de R$ 2 milhões.

Além de Leonel Silva, foram presos Hallen Deivid Cosmo Nascimento, Anderson Sombra Azevedo, Marksuel Pereira de Sousa, Rudson Januário Serra, Adriano César Pereira e Hilton César Moraes Costa. Os criminosos Leonel Júnior e Anderson Sombra já se encontravam custodiados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde o mês de fevereiro deste ano e ontem receberam mais uma ordem de prisão.

Os outros criminosos foram localizados nos bairros do João Paulo, Vila Riod, Cidade Operária e Cidade Olímpica e conduzidos para a sede da Seic, no Bairro de Fátima, onde prestaram esclarecimentos sobre o caso. Ainda faltam ser presos Ayrton da Silva Dias, Mauro Sérgio Diniz Gaspar, Erick Raphael Reis Teixeira e Ivanilde Nogueira Amaral.

O delegado Odilardo Muniz, chefe do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Seic, informou que as prisões foram expedidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado e os quadrilheiros estão sendo acusados de terem aplicados golpes a um governador do sul do Brasil e a um deputado federal do Maranhão. O golpe rendeu aos criminosos algo em torno de R$ 250 mil.

Líder do bando

O delegado Carlos Alessandro de Assis, superintendente da Seic, informou que Leonel Júnior foi indiciado em 2016 por cometer esse tipo de crime, mas somente foi preso no dia 17 de julho do ano passado na capital. No mês de outubro, ele foi soldo por meio de um habeas corpus deferido pelo desembargador do Tribunal Federal da Primeira Região, Ney Belo.

No dia 15 de fevereiro deste ano, Leonel Júnior foi preso mais uma vez e em companhia de outros integrantes do bando, identificados como Eliane Gonçalves Costa, Anderson Sombra Azevedo e Sérgio Farias de Araújo Júnior.

O grupo foi preso em um cerco policial por equipes da delegacia de Divisão de Repressão de Crimes de Informática de Santa Catarina e da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), de São Luís. O delegado Felipe Rosado, da Divisão de Repressão a Crimes Informáticos de Santa Catarina, declarou que existem nove inquéritos em desfavor do bando por aplicação de golpes naquele estado, por meio de celulares clonados. Em três dos casos foram efetuadas transferências de dinheiro para a conta bancária dos golpistas.

Mais prisões

A Seic também prendeu, ontem, em cumprimento de ordem judicial, Josiel Oliveira Costa, o Índio, e Érica da Silva Santos, na cidade de Açailândia, acusados de crime de sapatinho. O delegado Carlos Alessandro de Assis informou que os detidos são suspeitos de terem sequestrado e pedido dinheiro para liberar os familiares de um bancário da Região Tocantina, no mês de janeiro deste ano.

Em Paço do Lumiar foi preso Wanderson Araújo da Silva pelo crime de homicídio qualificado. O delegado Sidney Oliveira declarou que o detido é acusado de ter assassinado a tiros Luís Rennê do Vale Santos, no dia 22 de janeiro deste ano, na Vila Nossa Senhora da Vitória.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.