Tragédia

Maranhenses morrem em tragédia no Rio

Família morava no prédio que desabou em Muzema; a filha caçula, de 4 anos, sobreviveu

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Tragédia no Rio de Janeiro atingiu família maranhense
Tragédia no Rio de Janeiro atingiu família maranhense (família maranhense)

SÃO LUÍS- Uma família maranhense está entre as vítimas de um desabamento que aconteceu na sexta-feira (12), na comunidade de Muzema, no Rio de Janeiro, capital. O casal e o filho foram soterrados pelos escombros de um prédio que caiu. O sepultamento deve acontecer no município de Pinheiro, no Maranhão.

Hiltonberto Rodrigues Souza e Maria de Nazaré Sá Sodré foram retirados mortos dos escombros. O filho, Hilton Guilherme Sodré de Souza, de 13 anos, chegou a ser levado para o hospital, mas morreu na mesa de cirurgia. A irmã, Isabele, de apenas 4 anos, foi a única sobrevivente da família.

Isabele ficou na casa de vizinhos e na companhia de um tio. Ela teve ferimentos leves e foi encontrada nos escombros. A vizinha que abrigou a menina disse que ela estava em estado de choque e só falava em alguma coisa que “escorregou” e ela caiu.

Um amigo do maranhense, Raimundo Péres, contou ao RJ1, da TV Globo, que a família tinha se mudado em janeiro para o prédio e estava muito feliz de realizar o sonho da casa própria. “Era um cara muito trabalhador. Gente boa demais. Um grande amigo. Foi vizinho de parede colada. No último Natal a gente comprou um porco junto para reunir as famílias. Isso tudo é muito triste. O cara era um parceirão mesmo”, lamentou Raimundo.

Hiltonberto comprou o apartamento em outubro de 2018 e reformou o imóvel do seu jeito para poder levar a mulher Maria de Nazaré e os dois filhos: Hilton Guilherme e Isabele.
A Prefeitura do Rio de Janeiro se prontificou a arcar com os custos do sepultamento dos três, mas familiares das vítimas querem trazê-los para o Maranhão. Até o momento, não há informações sobre movimentação para que esse desejo seja atendido.

Sobre a tragédia
O desabamento de dois prédios em Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, deixou nove pessoas mortas e 15 desaparecidas.

Os prédios tinham cinco andares. A Prefeitura do Rio informou que as construções eram irregulares e foram interditadas duas vezes, em novembro de 2018 e em fevereiro deste ano. Três edifícios que ficam perto dos que caíram serão demolidos, segundo a prefeitura.l

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