Durante discurso diante da Assembleia Nacional, o ditador cubano Raúl Castro pediu para os cidadãos se prepararem para tempos econômicos difíceis.
“Quanto à diversificação da economia, temos que nos preparar sempre para a pior variável”, disse Castro durante a proclamação da nova Constituição de Cuba.
Nos últimos meses problemas de desabastecimento de alimentos e até redução de páginas no jornal oficial Granma – medida similar à primeira adotada para enfrentar a crise dos anos 1990.
Atualmente, cerca de 591.000 cubanos trabalham para o setor privado, o que representa 13% da força de trabalho do país.
A Assembleia foi convocada para instaurar a nova carta magna, que substitui a de 1976. A nova constituição foi submetida a um referendo popular e aprovada por 78,3% do eleitorado.
No começo dos anos 1990, a ilha sofreu graves problemas econômicos após a queda do bloco soviético, uma época que ficou conhecida como “Período Especial”.
O colapso significou a perda abrupta de 85% do comércio exterior, inclusive de combustíveis e alimentos. O país ficou paralisado, houve desnutrição e 45.000 cubanos protagonizaram a “Crise dos Balseiros”, êxodo maciço em 1994.
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