SÃO LUÍS - Sessenta e três criminosos foram presos durante cerco das Policias Militar e Civil realizado de segunda-feira, 1º, até a manhã desta sexta-feira, 5, no Maranhão e no estado do Rio Grande do Sul. Esta informação foi repassada pela cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) durante coletiva na sede da Polícia Civil, na Praia Grande.

O delegado Jefferson Portela, secretário de Segurança Pública, afirmou que as prisões foram feitas em cumprimento de ordens judiciais, todos acusados de diversos crimes como estupro, violência doméstica, roubo, homicídio, latrocínio, associação criminosa, entre outros. Somente no interior do estado, a polícia conseguiu prender 31 pessoas que foram encaminhadas para as unidades prisionais.

Caso italiano

Entre os presos durante esse cerco policial estavam os integrantes de um bando acusado de ter roubado e assassinado o italiano Carmélo Márcio Calabrêse, de 65 anos. A polícia informou que nove criminosos foi preso na Ilha suspeito desse crime, que foi investigado pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), coordenado pelo delegado Jeffrey Furtado.

O corpo da vítima foi encontrado com perfurações de faca e pauladas boiando no rio de Tibiri, no dia 8 do mês passado. A residência do estrangeiro, no Alto do Laranjal, em Paço do Lumiar, havia marcas de sangue e sinais de que objetos de valor tinham sido roubados.

Os presos foram Artur Silva Rocha, o Xita; Anderson Soares Paulino, o Lourinho; Milena Conceição Santana, Cleidilene Silva Fonseca, a Chinezinha; Airton da Cruz Silva, o Escaringa; Lucas Sá Menezes, o Luquinha; Manoel de Jesus da Silva e Lucas Matheus Alves da Conceição.

Policiais presos

Também na primeira semana deste mês dois investigadores da Polícia Civil, Carlos Sérgio Nunes Silva e Sandra Helena Alencar Pinheiro, foram presos acusados de crimes de corrupção passiva, peculato, extorsão e de corrupção de menor para execução de crimes e também foi afastado do cargo o delegado de Grajaú, Kairo Clay Mesquita de Mesquita.

O delegado Roberto Fortes, da Superintendência de Combate a Corrupção (Seccor), informou que esses profissionais da área de segurança vinham sendo investigados desde janeiro do ano passado. No caso de corrupção, as pessoas eram conduzidas ao distrito policial de Grajaú pela prática de delito e eram liberadas mediante ao pagamento de propina.

O crime de extorsão, segundo o delegado, foi constatado no caso de uma funcionária, contratada pela Prefeitura de Grajaú e que prestava serviços na delegacia, que era obrigada a entregar para de seu salário aos investigados. Também ficou confirmado que um menor de idade era usado para ameaçar a funcionária e pegar o seu cartão para sacar o dinheiro em um caixa eletrônico na cidade.

Assaltantes de bancos

O delegado Carlos Alessandro de Assis afirmou que somente no último dia 15 a equipe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) cumpriu 15 mandados de prisão preventiva contra integrantes de associação criminosa acusada de explosão de bancos e estabelecimentos comerciais no Maranhão.

Um dos presos foram Cristiano Pereira Cagliari, Chorão, Maurício Daniel Gomes e Eduardo Sousa Ferreira. O delegado informou que esses criminosos são acusados de terem roubado o Banco do Brasil da Alemanha, o Itaú do bairro do Calhau e quatro farmácias da capital, que ocorreram durante este ano.

Saiba mais

Foi preso na sexta-feira, 5, em cumprimento de ordem judicial Márcio Coimbra Costa, de 21 anos, na Ilha acusado de roubar motoristas de aplicativo de Uber. A polícia informou que ele já tinha sido preso anteriormente pelo crime de tráfico de droga. Enquanto, Lucas Gomes Lopes, de 20 anos, foi preso em flagrante e estava com uma motocicleta Honda CG 125 preta tomada de assalto na cidade pernambucana de Petrolina.

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