Assassinatos

Três casos de pistolagem já ocorreram neste ano na cidade de Buriticupu

Último caso ocorreu nesta quarta-feira, 3, e teve como vítima o empresário José Albécio. As outras vítimas foram uma proprietária de uma loja de confecção e um fazendeiro

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
José Albério Oliveira Freitas, o Sergipano, assassinado em Buriticupu
José Albério Oliveira Freitas, o Sergipano, assassinado em Buriticupu (Sergipano)

BURITICUPU - Três casos de crime de pistolagem já ocorreram este ano na cidade de Buriticupu. A polícia ainda ontem estava tentando identificar os autores do assassinato do empresário do ramo alimentício, José Albécio Oliveira Freitas, o Segipano, de 42 anos, ocorrido na noite de quarta-feira, nas proximidades da residência do sogro da vítima, no bairro Mansueto, nessa cidade.

“O crime tem características de execução, pois, não foi roubado nenhum pertence da vítima”, disse o delegado Diogo Cabral Melo, que conduz as investigações. Ele informou, também, que a vítima tinha saído do seu estabelecimento comercial, no bairro do Colégio Agrícola, e se deslocou até a casa do sogro onde se encontraria com a esposa e os filhos.

Ao chegar ao local o empresário foi abordado pelos criminosos, que estavam em um veículo, de marca e placas não identificadas. Ele levou vários tiros, um deles lhe atingiu no tórax. Os acusados fugiram e a vítima morreu no local.

O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz para a autópsia e somente na manhã de ontem foi liberado para os familiares. Guarnições da Polícia Militar realizaram diligência na região, mas até a tarde de ontem não havia registro de identificação dos envolvidos. A vítima foi candidata a vereador dessa cidade no pleito de 2012 e ficou como suplente.

Mais casos

Outro crime de pistolagem ocorrido na cidade, segundo a polícia, teve como vítima a empresária Maria Solange Alves, de 54 anos, no dia 12 de março deste ano. A vítima era acusada de em companhia de mais três irmãos, ter mandado matar o próprio pai, o líder comunitário Acrísio Pereira Costa, ocorrido em 2011.

Maria Solange era proprietária de uma loja de confecções, no centro de Buriticupu. Ela foi baleada na porta do seu empreendimento por dois homens não identificados, que fugiram em uma motocicleta. Ela morreu no local. A empresária, após a morte do pai, foi presa e confessou a autoria do crime alegando que teria sido estuprada pelo genitor quando tinha 13 anos. Ela foi submetida a júri popular, mas acabou absolvida.

A terceira vítima desse tipo de crime foi o fazendeiro e dentista, identificado como Abadias, ocorrido no dia 1º de fevereiro deste ano. A vítima foi baleada dentro de uma loja de vendas de produtos agropecuários, no centro de Buriticupu. Há informações de que o pistoleiro se aproximou da vítima, estendeu a mão ao fazendeiro e, em seguida efetuou os tiros. Um dos disparos atingiu a cabeça da vítima e morreu ainda no local.

A polícia informou que, pelo menos, duas pessoas teriam participado dessa ação criminosa. A Polícia Civil está investigando esses casos.

Fique sabendo

Militares desaparecidos

Em Buriticupu, em novembro de 2016, os policiais militares Alberto Sousa e Júlio Pereira desaparecerem e até ontem não havia informações sobre eles. A última vez que eles foram vistos foi em Buriticupu. Alberto Sousa era lotado na 14º Companhia Independente da Polícia Militar, em Buriticupu; enquanto, o outro militar, trabalhava no quartel de Estreito.

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