Custo de vida

São Luís registra terceiro maior custo da cesta básica, diz Dieese

Segundo pesquisa a cesta de alimentos básicos na capital aumentou 7,26% entre fevereiro e março e custou R$ 395,58

Riba Cunha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Entre os seis produtos que apresentaram alta em março, o tomate se destacou com aumento de 36,10%
Entre os seis produtos que apresentaram alta em março, o tomate se destacou com aumento de 36,10% (Tomate)

SÃO LUÍS - Em São Luís, a cesta de alimentos básicos aumentou 7,26% entre fevereiro e março e custou R$ 395,58. Foi a cidade com o terceiro maior custo do conjunto de alimentos essenciais, entre as 18 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação acumulada foi de 12,01%. Nos três primeiros meses de 2019, ficou em 11,94%.

Entre fevereiro e março de 2019, seis produtos apresentaram alta: tomate (36,10%), feijão carioquinha (17,55%), banana (7,56%), farinha de mandioca (3,87%), pão francês (0,57%) e manteiga (0,24%). Leite integral não teve alteração média de preço. As quedas foram registradas nos demais produtos: açúcar refinado (-2,89%), carne bovina de primeira (-1,95%), arroz agulhinha (-0,60%), óleo de soja (-0,76%) e café em pó (-0,19%).

Em 12 meses, 10 produtos acumularam alta: feijão carioquinha (151,77%), tomate (17,86%), arroz agulhinha (14,98%), leite integral (14,97%), açúcar refinado (11,62%), óleo de soja (7,10%), pão francês (6,71%), manteiga (2,62%), carne bovina de primeira (2,32%) e banana (2,01%). Somente a farinha de mandioca (-27,52%) e o café em pó (-11,26%) acumularam taxas negativas.

De acordo com o Dieese, o trabalhador ludovicense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho de 87 horas e 12 minutos, em março de 2019, para comprar a cesta. Em fevereiro, o tempo necessário foi de 81 horas e 18 minutos. Já em março de 2018, a jornada média foi de 81 horas e 26 minutos.

Em março de 2019, o custo da cesta em São Luís comprometeu 43,08% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários), percentual maior do que o de fevereiro (40,17%). Em março de 2018, equivalia a 40,24%.

Capitais

O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em todas as capitais em março, conforme mostra resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese em 18 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (11,09%), Florianópolis (7,28%), São Luís

(7,26%) e Curitiba (7,20%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 509,11), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 496,33) e Porto Alegre (R$ 479,53). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 382,35) e Aracaju (R$ 385,62).

Em 12 meses, entre março de 2018 e o mesmo mês de 2019, todas as cidades acumularam alta, as mais expressivas em Goiânia (20,25%), Salvador (18,42%) e Brasília (17,39%).

Nos primeiros três meses de 2019, todas as cidades mostraram alta acumulada, com destaque para Recife (17,85%), Vitória (17,84%) e Natal (16,87%). A menor alta foi registrada em Porto Alegre (3,19%).

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