SEM INFRAESTRUTURA

Av. General Artur Carvalho oferece risco a condutores, em Paço do Lumiar

Buracos tomam conta da via por falta de drenagem da água da chuva; obra foi paralisado e tem causado transtornos; condutores sofrem com buraqueira e falta de segurança

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Avenida General Artur Carvalho está sem asfalto, em Paço do Lumiar
Avenida General Artur Carvalho está sem asfalto, em Paço do Lumiar (Avenida General Arthur Carvalho)

PAÇO DO LUMIAR – Grande tem sido a dificuldade de tráfego para quem mora ou precisa dirigir pela Av. General Artur Carvalho, em direção ao bairro Boa Vista, no município de Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís. Sem nenhuma infraestrutura, a via que dá acesso ao bairro está comprometida por buracos que, com o intenso período chuvoso, tem agravado o descaso do poder público. Carradas de barro foram utilizadas para tentar amenizar a situação e os prejuízos decorrentes, mas, sem sistema de drenagem pluvial – que teve a construção paralisada –, nada foi resolvido e a região está tomada pelo lamaçal.

Em um trecho da via, nas proximidades do bairro Boa Vista, em Paço do Lumiar, a quantidade de buracos, de todos os tamanhos, é incontável. Neste período chuvoso, a situação fica ainda mais complicada, pois como os buracos ficam cobertos pela lama, o desgaste do asfalto acaba sendo uma armadilha e passando despercebido aos olhos dos condutores de veículos que circulam pelo local, ponto de grande preocupação para quem acompanha o vaivém de carros, diariamente, e teme por ocorrências graves. Não bastasse isso, insegurança também é ponto reclamado.

De acordo com moradores, a atual situação da via é resultado de uma obra inacabada que caminha para dois anos de seu início. Ainda segundo eles, o novo sistema de drenagem, que evitaria a grande quantidade de água que fica acumulada durante as chuvas, ponto que deteriora o asfalto – que já não existe – e causa buracos, deveria ter sido retomada logo após o término das eleições de 2018, período utilizado como pretexto para paralisação da obra. O início da intervenção só foi possível porque o dono de um terreno, por onde escoaria a água, cedeu o espaço. Mas nem assim a construção foi efetivada.

“Já faz quase dois anos que essa obra foi iniciada, isto porque o dono de um terreno às margens da via doou o terreno por onde a água da chuva escoaria, mas nem assim o serviço foi finalizado. Segundo a Prefeitura da cidade, a obra seria paralisada por causa do período eleitoral, mas passou o período e até agora nada de retomarem o que começaram”, contou o pastor Jurandir Neres, de 47 anos. “Agora, com a chuva, a gente tem tido de conviver com essa buraqueira e lama”.

Ainda segundo o pastor, a igreja que ele frequenta, não recebe mais o mesmo número de pessoas há meses, pois ficou inviável trafegar pela avenida. “O funcionamento da igreja está impossibilitado. Nunca mais apareceu ninguém por lá. E não para por aí, porque tem também a questão da segurança da região, já que todo mundo fica a mercê da criminalidade por ser uma área pouco movimentada e rodeada de chácaras”.

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Insegurança

Não bastasse a buraqueira que se formou no local e vem prejudicando o tráfego de veículos, Jurandir disse que o drama vai além, e o prejuízo de quem trafega pela localidade não se limita às peças de carro, motocicleta ou aos sapatos sujos de lama, mas vai além. “Temos vivido diante de insegurança. Frequente temos uma ocorrência. Outro dia mesmo, enquanto eu prestava atendimento pastoral a um casal de idosos, um motoqueiro foi abordado por dois assaltantes e teve sua moto roubada”, narrou.

“É raro o dia em que não se tenha assalto aqui pela região, porque reduzindo a velocidade, é comum se deparar com bandido saindo do mato”, finalizou.

O Estado manteve contato com a Prefeitura de Paço do Lumiar para saber acerca do problema, sobre o porquê da obra ter sido paralisada por causa do período eleitoral e, meses depois, não ter sido retomada, além de indagar o prazo para entrega da obra, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno. O Governo do Maranhão também foi indagado quanto à segurança, mas também não se manifestou.

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