Opinião

Prevenção: o melhor remédio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Com o inverno rigoroso em São Luís, aumentam os casos de doenças na população, como gripe, micose, hepatite e leptospirose, e por isso deve-se evitar entrar em contato com a água, especialmente durante períodos de enchente. A chuva pode ainda levar à proliferação do mosquito da dengue, com risco de uma epidemia – como ocorreu nos últimos anos.

E, neste caso, a prevenção é a melhor alternativa para evitar contrair doenças, por meio de ações de uma eficiente política de saúde desenvolvida pelos órgãos competentes, seja pelos poderes federal, estadual e municipal.

O Governo Federal anunciou recentemente a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), que terá início oficialmente dia 4 de maio. Em algumas cidades está ocorrendo a antecipação da ação por conta do aumento de casos de gripe.

Em São Luís, mesmo com a intensidade das chuvas, não há informação, pelo menos por enquanto, que haverá antecipação da campanha. Está previsto, conforme anunciado pela Secretaria Municipal de Saúde ( Semus), a realização da campanha de 10 de abril a 31 de maio. Antes, no dia 4 do próximo mês acontecerá o Dia D de mobilização nacional.

A prevenção é a melhor alternativa para evitar contrair doenças

Durante toda a campanha, a vacina estará disponível, de segunda a sexta-feira, em 67 unidades de saúde da rede municipal. Também serão realizadas imunizações em alguns fins de semana para fazer a vacinação em locais de grande frequência de público. Compõem o público-alvo da campanha, além dos bebês e das gestantes, pessoas com idade a partir de 60 anos, puérperas (mulheres com até 45 dias de parto realizado), trabalhadores da área de saúde, professores, indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, presos e os funcionários do sistema prisional.

Já está sendo preparada a estrutura para disponibilizar a vacina em toda a cidade, segundo a Semus. Não custa lembrar que a vacina protege contra a gripe, uma doença que pode ser evitada, mas quando atinge alguns públicos específicos, como idosos, pode ter complicações.

A influenza (gripe) é uma infecção viral aguda de grande transmissibilidade, que afeta o sistema respiratório. A chegada das chuvas, que deve se estender até o início de julho, também é motivo de preocupação e prevenção contra a dengue.

Nesta época, é maior o acúmulo de águas paradas e a consequente proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O número de casos de dengue na capital maranhense apresentou uma redução de 64% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Prefeitura de São Luís, anunciados pela Semus, por meio do Programa Municipal de Combate às Arboviroses.

Somente com ações eficientes tem sido possível reduzir, nos últimos anos, a incidência de casos destas enfermidades na capital fortalecendo, assim, as ações de saúde preventiva. Um dos fatores apontados para esta redução substancial está no trabalho contínuo de visitas domiciliares dos agentes de endemias. Conforme dados da secretaria, de 1º de janeiro a 22 de março deste ano, foram notificados 76 casos de dengue. No primeiro trimestre deste ano foram 29 casos de chikungunya e oito ocorrências de zika.

Atualmente, os sete distritos da cidade - Centro, Itaqui-Bacanga, Coroadinho, Cohab, Bequimão, Vila Esperança e Tirirical 1 e 2 - são cobertos pelas ações municipais. Além das residências, pontos estratégicos como borracharias, cemitérios e ferros velhos são acompanhados. O trabalho é complementado com ações de educação em saúde, nebulização com carros fumacê e recolhimento de pneus velhos e outros resíduos.

Ainda não há vacinas ou medicação específica para tratamento de uma infecção por dengue. Portanto, a prevenção é feita através da eliminação do mosquito, que se reproduz apenas em água parada. Todo o cuidado é pouco.

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