Editorial

Doenças e vítimas em 2019

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Dia 7 de abril se comemora o Dia Mundial da Saúde. Trata-se de uma data que coincide com o dia de criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1948 e que visa conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida.
Mas são muitos os desafios a serem superados este ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que vão desde a poluição do ar, passando, por doenças crônicas, atendimento deficiente à dengue e ao HIV.
São dados que assustam, mas que devem ser levados em conta e tratados com seriedade e políticas públicas eficazes. Estima-se que 7 milhões de pessoas venham morrer por doenças relacionadas à poluição no mundo. E 90% dessas mortes ocorram em países de baixa ou média renda. Nessas estatísticas negativas, 4,3 milhões de mortes estariam relacionadas ao uso de madeira, carvão e biomassa para cozinhar e de querosene para iluminar ambientes geralmente insalubres. As 3,7 milhões restantes são causadas pela queima de combustíveis por veículos automotores, usinas termelétricas e indústrias em geral.
Outra preocupação que integra a lista de problemas que podem causar muitas vítimas neste ano são as enfermidades crônicas não contagiosas, como a diabetes, hipertensão, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica, que juntas, são responsáveis por 70% de todas as mortes no mundo. São 41 milhões de vítimas.
Este ano, o planeta deve enfrentar uma pandemia do vírus influenza. A OMS só não sabe quando ou quão severa ela será. A população mundial também estará exposta à resistência bacteriana por conta do uso excessivo de antibióticos, seja em seres humanos como também em animais de corte (gado, porco, frango, etc). São as chamadas superbactérias. Somente em 2017, foram registrados 600 mil casos de tuberculose eram resistentes ao principal remédio usado contra essa infecção.
Também chama a atenção os surtos de ebola, doença causada por um vírus de mesmo nome, sendo seu principal sintoma a febre hemorrágica, que causa sangramentos em órgãos internos. O vírus é nativo da África, onde surtos esporádicos ocorrem ao longo de décadas.
A dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti, está na lista também de doenças que afetarão o homem em 2019, ainda que a OMS tenha como meta de até 2020, reduzir em 50% as mortes por causa dessa infecção.

A infecção por HIV, mais um problema de saúde pública, que apesar de sua extrema gravidade, não tem tido a devida atenção por parte da população, em relação a medidas de prevenção. Não à toa que 9,4 milhões de pessoas não sabem que estão infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de tratamento. Hoje, 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, das quais 866 mil estão no Brasil.

Por falar em prevenção, embora salve de 2 a 3 milhões de vidas por ano, a vacinação virou alvo de alguns grupos que alegam, sem qualquer base científica, malefícios dessa estratégia. Isso tem, de alguma forma influenciado, na decisão das pessoas de se imunizar. Está aí o aumento dos casos de sarampo e febre amarela no Brasil.
E para com concluir a lista dos 10 problemas, está a situação de muitos países que não tem dado atenção para consultas preventivas. O impacto disso está na não identificação de doenças que podem estar escondidas.

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