Instituição financeira

Cinco agências bancárias foram assaltadas este ano na capital e interior

Último registro ocorreu na madrugada de ontem, em Formosa da Serra Negra; o alvo foi o Bradesco, mas nada foi roubado e um bandido foi morto pela Polícia Militar

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Agência do Bradesco que foi alvo de assaltantes em Formosa da Serra Negra
Agência do Bradesco que foi alvo de assaltantes em Formosa da Serra Negra (Bradesco)

FORMOSA DA SERRA NEGRA - Cinco agências bancárias já foram alvo de bandidos este ano no Maranhão. Somente neste mês foram três registros, e o último ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 27. Nessa ação criminosa, um dos assaltantes, Sidney dos Santos Sousa, de 44 anos, morreu ao trocar tiros com policiais, enquanto os outros dois comparsas fugiram. Segundo a polícia, os assaltantes se preparavam para explodir o Bradesco na cidade de Formosa da Serra Negra, região sul do estado, quando foram surpreendidos pela polícia.

Ainda de acordo com a polícia, os três homens, encapuzados, tentavam instalar as bananas de dinamite, quando a central de videomonitoramento da instituição financeira disparou e acionou a guarnição da Polícia Militar do município. Os policiais ao chegarem ao local foram recebidos a tiros.

Confronto

Houve confronto e durante o tiroteio, um dos criminosos, Sidney Sousa, foi baleado e morreu ainda no local. O corpo foi levado para o hospital da cidade para a autópsia. Os outros assaltantes conseguiram fugir do cerco policial. A polícia informou que os assaltantes não conseguiram levar nenhuma quantia em dinheiro e também não houve dano físico ao prédio da agência.

O delegado Luciano Bastos, chefe do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Decrif), órgão da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), declarou que ainda ontem foi enviado para Formosa da Serra Negra um forte aparato policial, inclusive com apoio do helicóptero do Centro Tático Aéreo (CTA). “Policiais da Seic foram para a região e já começaram a realizar as diligências visando prender os assaltantes”, disse Luciano Bastos.

Na capital

Somente na capital maranhense ocorreram três explosões bancárias este ano. Na madrugada do último dia 14, os bandidos explodiram a agência do Banco do Brasil, na Avenida Santos Dumont, do bairro Anil. A agência bancária foi destruída, com quatro caixas eletrônicas arrombados, o teto caiu e estilhaços de vidro ficaram pelo piso, assim como notas queimadas.

O delegado Luciano Bastos informou a ação criminosa, possivelmente, teve a participação de dois ou quatro assaltantes. Eles entraram na agência e conseguiram realizar a explosão, fugindo em seguida em um veículo prata, de placas não identificadas.

Há informações que o alarme da agência não foi acionado e nenhuma pessoa responsável pelo sistema de videomonitoramento da empresa, que presta serviço ao banco, não teria informado o caso à polícia.

Os outros dois ataques ao Banco do Brasil na capital ocorreram em janeiro. Uma delas na madrugada do dia 23, quando os criminosos explodiram dois caixas eletrônicos de uma agência no Calhau, a menos de dois quilômetros da sede do Comando-Geral da Polícia Militar. Os bandidos após recolherem o dinheiro fugiram em um veículo vermelho em direção ao bairro Renascença. A explosão deixou um rastro de destruição no local.

O outro caso de explosão teve como alvo a agência do bairro da Alemanha, no dia 17 de janeiro. Segundo a polícia, esse roubo foi realizado por um bando composto por cinco criminosos. Dois bandidos tiveram acesso ao banco e utilizaram um maçarico para arrombar o caixa eletrônico, enquanto os outros ficaram em um veículo, dando suporte aos companheiros.

Caixa

Ainda neste mês, dia 10, os bandidos atacaram a Caixa Econômica Federal de Timon. Segundo a polícia, a ação criminosa não foi consolidada devido o sistema de alarme do banco ter sido acionado e a rápida ação dos militares.

Uma cortina de fumaça tomou conta da agência mobilizando policiais militares e integrantes do Corpo de Bombeiros Militar em Timon. O tenente-coronel Schineyder, comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar, declarou que o prédio do banco não foi danificado e que nenhuma quantia em dinheiro foi levada.

Os bandidos chegaram a tentar instalar em um dos caixas eletrônico um “chupa cabra”, aparelho que serve para clonar cartão, mas o alarme de segurança disparou, acionando os profissionais da área de segurança. Os criminosos fugiram e não foram localizados pela polícia.

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