Emprego formal

Maranhão perdeu 2.342 vagas de emprego formal em janeiro e fevereiro

Levantamento do Caged mostra construção civil, comércio e serviços foram os responsáveis por essa queda no emprego formal no Maranhão, com o fechamento de 1.645, 980 e 428 postos de trabalho, respectivamente

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Maranhão apresentou o quinto pior desempenho no ranking do saldo de emprego por estado
Maranhão apresentou o quinto pior desempenho no ranking do saldo de emprego por estado

A exemplo de 2018, os dois primeiros meses de 2019 registram saldo negativo no mercado de trabalho do Maranhão. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado perdeu 2.342 vagas de emprego formal (com carteira assinada) este ano (janeiro a fevereiro), queda de 0,50%. Em igual período do ano passado, foram fechados 841 postos de trabalho.

O levantamento do Caged mostra que as atividades da construção civil, o comércio e o setor de serviços foram os responsáveis por essa queda no emprego formal no Maranhão, com o fechamento de 1.645, 980 e 428 postos de trabalho, respectivamente, no acumulado do ano. Também registram, ainda que em menor escala, o segmentos da administração pública (-81 vagas) e dos serviços industriais de utilidade pública (-13 vagas).

Conforme estratificação dos dados apurados pelo Caged, o resultado só não foi pior para o Maranhão, porque algumas atividades como agropecuária (+543 vagas), indústria de transformação (244) e Extrativa mineral (18) apresentaram saldos positivos no mercado de trabalho.

Em fevereiro, por exemplo, de acordo com o ranking do saldo de emprego por unidade da federação, o Maranhão apresentou o quinto pior desempenho, com o fechamento de 982 postos de trabalho. Além do que figurou entre os sete únicos estados que tiveram saldo negativo naquele mês.

De 52 municípios maranhenses com mais de 30 mil habitantes acompanhados pelo Caged, 25 tiveram saldo negativo, entre os quais São Luís, que perdeu 2.823 vagas nos dois primeiros meses deste ano.

Brasil

O Brasil registrou a abertura de 173.139 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro, sendo o sexto melhor desse mês na série histórica do cadastro desde 1992. Além disso, é o terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes após os anos de recessão, o que reflete a recuperação do contingente de empregos celetistas desde 2017.

Em fevereiro, o estoque de empregos alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho formais, um aumento de 0,45% em relação ao mês anterior e de 1,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

“É a sinalização de que a retomada dos empregos será consistente neste ano. Os indicativos que temos dado pelo Ministério da Economia mostram que o governo Bolsonaro está conseguindo flexibilizar, desburocratizar e apoiar reformas estruturantes, e isso passa uma confiança ao mercado que certamente se traduz em retomada de investimentos”, destacou o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

O saldo do mês é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2018, quando foram gerados 61.188 postos. Em janeiro, o saldo foi de 34.313 empregos. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o saldo de 2019 chega a 207,4 mil, superior em 68,4 mil ao do mesmo período de 2018 (139 mil) e em 130,9 mil ao de 2017 (76,4 mil). Esse resultado representa um crescimento de 49,2% na abertura de postos de trabalho, em relação ao acumulado do mesmo período de 2018, e de 171,2%, em relação ao de 2017.

O resultado de fevereiro de 2019 está relacionado em boa parte à maior geração de empregos nos setores da indústria de transformação e construção civil, nos quais a retomada do crescimento se mostrava mais lenta que nos setores de Serviços e Comércio.

Mais

Modernização

Os dados de fevereiro no país apontam um saldo de 4.346 postos de trabalho na modalidade Intermitente e 3.404 na modalidade Parcial. As maiores gerações de vagas de trabalho intermitente ocorreram nos setores de Serviços (2.311) e Comércio (973). Na Indústria de Transformação foram geradas 656 vagas no mês. No Parcial, também o setor de Serviços foi destaque, com geração de 2.658 postos, seguido do Comércio, que criou 424 vagas no mês.

Os desligamentos por acordo entre as partes propiciaram 19.030 desligamentos no mês de fevereiro. A maioria dos desligamentos (8.930) ocorreu no setor de Serviços, seguido do comércio (4.722) e da Indústria da Transformação (3.305). Entre os estados, houve mais demissões por acordo em São Paulo (5.892), Paraná (2.273) e Rio Grande do Sul (1.739).

Números

2.342

Vagas com carteira assinada foram fechadas no maranhão de janeiro a fevereiro deste ano

52

Municípios maranhenses com mais de 30 mil habitantes foram monitorados pelo Caged

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