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Quem muda de idade

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
OEMPRESÁRIO Clorisval Gomes Pereira (depois de vários meses convalescendo de um acidente doméstico) e Tiana foram conferir, no domingo, os deliciosos quitutes do bistrô Alameda Trinta, onde o Chef Warwick Trinta os recepcionou com a simpatia de sempre
OEMPRESÁRIO Clorisval Gomes Pereira (depois de vários meses convalescendo de um acidente doméstico) e Tiana foram conferir, no domingo, os deliciosos quitutes do bistrô Alameda Trinta, onde o Chef Warwick Trinta os recepcionou com a simpatia de sempre (PH01)

Esta segunda-feira é para festejar uma grande dama, dona Eney Tavares de Santana, viúva do governador Pedro Neiva de Santana, que está mudando de idade. Amanhã é o dia de Paulinha Lobão, empresária, apresentadora de TV e esposa de Edison Lobão Filho. Ela antecipou a comemoração da data para sábado passado em seu programa de TV. A terça-feira é também de festa para Manuel Pinheiro Dias, Magnólia Costa Nagem (atualmente mora no Rio), e Lourdinha Tajra Pflueger (vive numa casa de repouso).

Cordialidade
Pesquisa divulgada esta semana mostra que os brasileiros estão se sentindo tristes. O Relatório Mundial da Felicidade, do Instituto Gallup, pesquisou 156 países no ano
passado. O Brasil ficou em 32º lugar. Os três mais felizes são Finlândia, Dinamarca e Noruega.
O que joga o humor dos conterrâneos para baixo? O medo da violência e a falta de confiança nos políticos, entre outros motivos, garante a pesquisa.
Estamos mais tristes, mais egoístas, mais medrosos, mais arredios. E aquele mito da cordialidade está indo para a vala comum.
Nunca fomos, não somos um povo cortês. Somos machistas, racistas, misóginos, xenófobos, homofóbicos, retrógrados.
Como um povo que não tolera as diferenças, nem respeita a dor do outro e espanca suas mulheres, suas crianças e seus velhos pode ser considerado cordial?
Não faz sentido.

Cordialidade 2
Para piorar, as redes sociais não cansam de tirar gente do armário. E as demonstrações de raiva e preconceitos atingem índices intoleráveis.
Um caso exemplar aconteceu recentemente, quando morreu o inocente neto de, condenado e preso por corrupção.
Para atingir o ex-presidente, muita gente comemorou a morte do garoto.
Chocado com o que viu, leu e ouviu, Juan Arias, correspondente do jornal espanhol “El País” no Brasil, escreveu:
“Para aqueles que, como eu, dedicaram tantos artigos a louvar o positivo da alma brasileira, ler os comentários sem alma, sem empatia, de ódio ou sarcasmo e até mesmo regozijando-se pela morte de um inocente, seria preferível não ter vivido este dia”.

Há 195 anos
Em 24 de março de 1824, o imperador Dom Pedro outorgou a primeira Constituição do Brasil, mandada redigir por ele. O texto da Assembléia Geral não agradou Sua Alteza por ser muito liberal. Consequência: dissolveu a Câmara, prendeu e depois enviou para o exílio alguns dos integrantes. Seguiram-se as Constituições de 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988.
Nos Estados Unidos, a Constituição de 1789 permanece a mesma. Ao longo de 230 anos, foram aprovadas somente 27 emendas. A Constituição brasileira de 1998 já tem 99 emendas.

Felicidade
Conta o jornalista Sebastião Nery, autor do livro “Folclore Político Brasileiro” que em 1962, governador da Bahia pela terceira vez, Juracy Magalhães, ou Jota Eme, como o chamavam, resolveu se candidatar a senador pelo Rio de
Janeiro (na época podia).
Foi um fiasco. Elegeram-se Gilberto Marinho e Aurélio Viana. Mourão Filho e Juracy perderam, sendo que o governador baiano ficou em
quarto lugar, votação pífia.
Voltou fragorosamente derrotado, mas os amigos tentaram amenizar a coisa, preparando para ele uma calorosa recepção no aeroporto de Salvador. Chegou de cara amarrada, segundo Nery, ‘uma fera sem voto’, a imprensa se aproximou, ele se esquivou:
– O que eu tinha a dizer, já disse no Rio. Fui candidato lá. Aqui, volto ao meu governo, ao trabalho.
Um jovem repórter de uma emissora de rádio não se conteve e perguntou alto:
– Governador, como o senhor se sente derrotado?
E Juracy:
– Muito feliz, imbecil!
E deu um tapa no microfone.

TRIVIAL VARIADO

“O presidente Jair Bolsonaro não é candidato à reeleição, e por não estar pensando na próxima eleição, fará um trabalho de estadista, pensando na próxima geração”, garante o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Dois dias antes da prisão de Michel Temer, o juiz do caso, Marcelo Bretas, postou em seu Twitter uma passagem bíblica: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16:18).

Na noite de hoje, às 19h30, na Igreja Beato Inocêncio de Berro, no Jardim Eldorado (Turu), será celebrado a Missa de 7º Dia em memória de Dona Maria Oneide Frota de Albuquerque.

O bistrô Alameda Trinta teve um domingo movimentado pelas presenças de Jeane e Carlos Gama com os filhos, mais Giselle e Wagner Pinheiro, com os filhos; e Larissa Buhatem e o noivo Lucas Noronha (estão de casamento marcado para o dia 26 de outubro).

Thatiana e César Bandeira foram ontem conhecer o restaurante Ferreiro Praia e saíram de lá batendo palmas para o empreendimento comandado pelos empresários José Henrique Tajra e Claudio Azevedo.
Na sexta-feira, quem esteve conhecendo o local foi o empresário Juninho Luang, comemorando a exportação de seis mil cabeças de gado para a Turquia, via Porto de Belém, por onde também exporta toneladas de pés de frangos para a China.

Ainda no Ferreiro Praia: Jacira e Joaquim Haickel, comandando um grupo animadíssimo de amigos que ficaram na fila de espera durante um tempo, sem reclamar, até conseguir mesa.

Dificuldades: por que tantos governos têm a tendência de recusar a humildade e de não admitir que são falíveis?

DE RELANCE

Os próximos passos
Está certíssimo o jornalista Tulio Milman quando alerta que Temer pode explodir o Brasil. Ainda é cedo para saber quanto tempo Michel Temer ficará na cadeia, mas é legítimo ponderar que a prisão preventiva tem um objetivo concreto: avisar ao ex-presidente que a situação dele, do ponto de vista legal, é gravíssima. A delação premiada se transforma, nesse contexto, em uma boia ao alcance das mãos – e da língua.

Os próximos passos 2
Difícil imaginar o que aconteceria se, para salvar o próprio pescoço, Temer contasse tudo o que sabe. O ex-presidente tem 40 anos de vida pública, não como coadjuvante, mas na condição de protagonista. Ocupou alguns dos cargos mais importantes da República e viu o que poucos mortais viram enquanto transitava pelos bastidores do poder.

Os próximos passos 3
Muitos dos personagens que entrelaçaram seus destinos empresariais e políticos com Temer já estão na cadeia ou sendo processados. É a desvantagem de ser preso depois dos outros. Temer está no topo da pirâmide e sobram poucos para entregar. Mas é certo que existem outros esquemas e outros nomes até agora fora dos holofotes. Mesmo com as inevitáveis turbulências, a faxina continua sendo a melhor opção de futuro.

Os próximos passos 4
Um dos empresários mais poderosos do país, Marcelo Odebrecht debochou da delação premiada ao ser preso. Achou que sairia logo. Ficou mais de dois anos na cadeia e só saiu depois de contar tudo o que sabia.

Os próximos passos 5
A prisão de Michel Temer pode ser o começo de um novo capítulo da Lava-Jato. Ou o fim pirotécnico da operação que mudou o Brasil. Temer tem relações muito boas com o Judiciário, especialmente com ministros do Supremo e esse pode ser um dos alvos a serem buscados pelo Ministério Público. Os próximos movimentos do MP, do Judiciário e do próprio Michel Temer dirão.

Todos na vala comum
Prefeitos, parlamentares e secretários que vão a Brasília costumam ser recebidos com desconfiança por muitos funcionários federais efetivos. Ficam com a impressão de que esses burocratas gostariam de criar e integrar o Ministério da Apuração de Fraudes.

Banqueiros batem palmas
A dívida do governo federal corresponde a 87 por cento do Produto Interno Bruto. A média dos países emergentes é de 49 por cento. É o que justifica o pagamento médio de 1 bilhão e 470 milhões de reais por dia em juros. Dinheiro que resulta da arrecadação de impostos. A maioria dos governos acha que é preciso continuar gastando sem limites e se endividando.

Simples mortais
Nem deveria ser notícia, mas nesses tempos de carteiraços e bravatas, segundo um jornal gaúcho, o presidente do TRF4, desembargador Carlos Thompson Flores, enfrentou disciplinadamente os procedimentos de segurança antes do encontro com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, na Fiergs, sexta-feira, em Porto Alegre. Esvaziou todos os bolsos e passou calmamente pelo detector de metal.

Regra do jogo
Nas democracias presidencialistas, deve existir entre os poderes relação que não admite submissão nem insubordinação. Qualquer outra linha leva à ausência de autoridade, quebra de credibilidade e desordem institucional.

Perpetuação do crime
Nesta segunda-feira, a tragédia de Brumadinho está completando dois meses. Representantes do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública, em depoimento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, acusaram a Vale de violações de direitos humanos e de ter atrasado pagamentos emergenciais aos atingidos.

Para escrever na pedra:
“Hoje, no Brasil, cadeia não é mais só uma questão de Justiça, mas sim de conveniência”.
De autor desconhecido.

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