Caso Temer

Flávio Dino diz que Temer paga por instabilidade política iniciada em 2015

Em redes sociais, o governador, mesmo sem citar nomes, fez relação da prisão de Temer com as mudanças políticas com o impeachment de Dilma Rousseff

Carla Lima/Editora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Flávio Dino usou as redes sociais para comentar sobre a prisão de Michel Temer
Flávio Dino usou as redes sociais para comentar sobre a prisão de Michel Temer (Flávio Dino)

O governador Flávio Dino (PCdoB) usou as redes sociais para comentar a prisão do ex-presidente Michel Temer. Mesmo sem fazer a relação direta, o comunista considerou que o emedebista “paga o preço da destruição das regras do Estado de Direito”. O governador também fez críticas ao judiciário e fez previsão de que aprovação de reformas pode ser prejudicada.

Flávio Dino fez relação entre as mudanças políticas de 2015 (impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff) com a prisão de Michel Temer ocorrida nesta quinta-feira, 20.

“Aqueles que ajudaram a desestabilizar o país também pagam o preço da destruição das regras do Estado de Direito. O vale-tudo que passamos a viver desde 2015 prossegue. E pode ter um desfecho terrível, se não houver amplo diálogo e serenidade”, escreveu o governador Flávio Dino em suas redes sociais após a prisão do ex-presidente Michel Temer.

O comunista considerou que existe uma “guerra de todos contra todos” no Brasil que deve levar a mais instabilidades e isto fará com que a retomada do crescimento econômico não chegue.

“Provável que a “guerra de todos contra todos” que estamos vivendo, agravada pela incapacidade do Governo Federal, impeça as tais “reformas”. E também impeça a retomada de um ciclo de crescimento econômico”, escreveu o governador.

Dino disse ainda que “parte do Judiciário perdeu o equilíbrio”. “O combate à corrupção é um dever cotidiano de todos. Porém, a legitimidade da causa não justifica que leis sejam descumpridas em um vale-tudo. Esse equilíbrio que parte do Judiciário perdeu, levando a uma ultrapolitização de decisões. Algumas com fins nobres. Outras, nem isso”, disse o comunista.

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