DESCASO

Cercada por mato, parada de ônibus não serve à população

Período chuvoso propicia crescimento desenfreado da vegetação, e a falta de atenção do poder público apenas piora a situação; à noite, é considerada ainda pior, pela possibilidade de assaltos

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Parada de ônibus está cercada por mato, impossibilitando usuários de coletivos de permanecerem no local
Parada de ônibus está cercada por mato, impossibilitando usuários de coletivos de permanecerem no local (parada de ônibus)

A condição das paradas de ônibus de São Luís é motivo de reclamações e denúncias feitas frequentemente pela população. Na Rua do Retiro, no bairro Vila Fialho, uma parada de ônibus está em situação de abandono, tomada por vegetação, que, com o período chuvoso, tende a crescer desenfreadamente. Com falta de serviços de capina, cada vez me­nos pessoas esperam ali pelo ônibus, que passa no local, da linha Recanto Fialho. A parada fica alocada no muro lateral do espaço, onde ficam estacionadas as ambulâncias do Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO).

Com as chuvas, a preocupação é ainda maior, uma vez que usuários do transporte público ficam expostos às mudanças do tempo e, mesmo havendo cobertura, a alta vegetação, que entorna o ponto, impede que os passageiros se abriguem sob a estrutura.

“A situação é muito complicada. A gente fica sem ter para onde correr, pois temos de escolher entre ficar no mato e não se molhar ou pegar chuva, sem ser incomodado pelo mato, que pas­sa da altura dos joelhos”, comen­tou Kátia Rocha, de 35 anos.

À noite, por exemplo, o descuido do poder público em relação à conservação da parada deixa os usuários do transporte coletivo reféns do medo, já que, com a pouca iluminação, e a estrutura de concreto sendo uma das mais antigas de São Luís, fica difícil esperar ônibus no local. Inclusive, por suspeita, os motoristas evitam parar para apanhar os passageiros. “Muitos motoristas, à noite, não querem parar quan­do veem que a gente está sob a estrutura, porque, com a pouca iluminação, eles ficam com medo de ser algum assaltante”, destacou o estudante Israel Silva, de 20 anos.

O Estado manteve contato com a Prefeitura de São Luís para pedir explicações sobre a situação, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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