São Paulo - O São Paulo aguarda o aval de Cuca para fazer uma investida por Alexandre Pato. O atacante, enfim, rescindiu seu contrato com o Tianjin Tianhai, da China, e está livre no mercado. Para vencer a concorrência do Santos, outro interessado no futebol do atleta, o Tricolor tem a seu favor a identificação que ele possui com o clube, além do grande desejo de boa parte dos torcedores em vê-lo de volta ao Morumbi.
Depois de investir forte na última janela, se destacando como um dos clubes que mais investiram em reforços de peso, o São Paulo vê seu elenco não deslanchar apesar dos esforços da diretoria. Ao todo, foram R$ 43 milhões desembolsados para viabilizar a chegada de nomes como Pablo, Hernanes, entre outros.
Como Pato não tem vínculo com qualquer clube, o São Paulo não precisaria despender altas quantias para comprá-lo. Por outro lado, as luvas que deverão ser oferecidas por outras agremiações para atrair o atacante certamente forçarão o Tricolor a também abrir os cofres. Justamente por isso, um plano de marketing para viabilizar o retorno do atleta não está descartado.
Boa lembranças
Alexandre Pato vestiu a camisa do São Paulo em duas temporadas, somando 98 jogos e 38 gols. Ao lado de Kaká, Ganso, Alan Kardec e Luis Fabiano, foi vice-campeão brasileiro em 2014, ficando atrás somente do Cruzeiro, que faturou o bicampeonato.
Apesar de todo alvoroço que uma possível volta de Alexandre Pato causa na torcida, a diretoria do São Paulo trata a questão com bastante cautela. O técnico Cuca entende que o elenco tem carências importantes e justamente por isso o clube deveria focar em jogadores que possam fazer a função de lateral direito, volante e atacante de beirada.
Para a montagem do elenco planejado por Cuca, o São Paulo pode recorrer à verba das vendas de Tuta (R$7,6 milhões) para o Eintracht Frankfurt, Rodrigo Caio (R$ 22 milhões) para o Flamengo e Auro (R$ 2,6 milhões) para o Toronto FC, embora essas quantias estavam previstas para serem usadas no pagamento de dívidas. Em junho, outros R$ 25 milhões aparecerão nos cofres tricolores decorrentes da transferência de Éder Militão ao Real Madrid pelo fato de o clube ter formado o atleta e ainda possuir 10% de seus direitos econômicos.
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