COLUNA

Mais gastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

O discurso desde que assumiu o governo, em 2015, é de que existe uma crise no Brasil instalada que impede o desenvolvimento nos estados e municípios. Com esta desculpa, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), conseguiu agir contra os maranhenses em mais de uma oportunidade. Por três vezes, por exemplo, o comunista aumentou impostos para o cidadão.
Uma classe mais específica foi algo constante de Dino com as desculpas de que a crise é a responsável. Os servidores públicos estaduais não conseguiram reajuste salarial nos últimos quatro anos, tiveram retirada a adequação salarial de 21,7% e cortes com gastos em torno de 30% foram previstos para a estrutura do Executivo. Mas sofreram com a situação somente os servidores públicos que passaram a trabalhar com condições mais restritas nos órgãos estaduais.
Enquanto isso, Flávio Dino não tem se preocupado com crise econômica brasileira dentro da estrutura do primeiro escalão de sua gestão. Para atender aliados, o comunista tem criado mais secretarias, deixando a máquina ainda mais inchada. Na quarta-feira, 13, o governador criou mais duas no interior do estado, inaugurando assim o que deverá ser o seu novo programa de governo: o “mais gastos”.
Porque, ao criar uma pasta, Dino cria ainda cargos comissionados, aluga mais veículos, gasta com aluguel de prédio, água, luz, telefonia e internet. Além de todo o material necessário para o funcionamento da secretaria.
Tudo isso nada mais é do que o uso da máquina pública (dinheiro dos impostos) sendo aplicados para fazer política, cujo objetivo principal são as eleições que acontecem a cada dois anos.
Pior para o Maranhão. Pior para o maranhense.

Consórcio pró-Dino
E o discurso de crise de Flávio Dino também serviu para sustentar a criação de um consórcio entre os governadores do Nordeste para economizar e gerar desenvolvimento para os nove estados.
O que o comunista não diz é que este consórcio servirá para os planos que ele tem de ser o candidato de esquerda à Presidência da República.
Como a maioria dos governadores da região é de esquerda, fica clara a disponibilidade dos “camaradas ou companheiros” em contribuir com o comunista.

Posse
Provando que a estrutura do governo é abertamente usada para fazer política, Flávio Dino vai empossar hoje, pela manhã, quatro novos secretários de Estado e mais um presidente de órgão.
O ex-prefeito de São José de Ribamar Luís Fernando Silva vai ser empossado na Secretaria Estadual de Programas Estratégicos.
Simplício Araújo (SD) volta à pasta de Indústria e Comércio. O ex-vice-governador, Pastor Porto, assume a Secretaria Extraordinária da Região Tocantina e Eno Henrique Nogueira assume a pasta de Relações Institucionais.

Sem se importar
Sobre Luís Fernando, ele apresentou sua carta de renúncia, ontem, aos vereadores de São José de Ribamar.
O agora ex-prefeito disse que o convite de Flávio Dino é uma oportunidade de ele colaborar com o Maranhão.
Bem, ele foi secretário durante anos no governo de Roseana Sarney, teve a oportunidade de colaborar e até evitar o que ele chamou, em 2013, de “mudança de gogó”, ha exatos seis anos.

Membros I
Os deputados maranhenses Edilázio Júnior (PSD), Josimar de Maranhãozinho (PR) e Gil Cutrim (PDT) foram indicados para serem membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal.
Novatos em Brasília, os dois parlamentares estarão presente na discussão considerada - até o momento - a mais importante de 2019: a reforma da Previdência.
A comissão já foi instalada e falta somente escolher o relator para que a proposta de mudanças no sistema previdenciário tenha sua tramitação iniciada na Casa.

Membros II
Outros deputados também conseguiram ficar em posição interessante em comissões permanentes na Câmara.
O pastor Gildenemyr (PMN) integra a Comissão de Agricultura. Márcio Jerry foi para a Comissão de Ciência e Tecnologia.
O emedebista João Marcelo está na Comissão de Turismo como titular. Juscelino Filho (DEM) é membro da Comissão de Seguridade Social e Eduardo Braide foi para a Comissão de Finanças e Controle.

Improbidade
O prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, tem mais uma ação por improbidade em sua “conta”.
Dessa vez, o Ministério Público acusa o prefeito e sua esposa, Núbia Dutra, e outras nove pessoas, por contrato ilegal com uma empresa para contratação de mão de obra.
Segundo o MP, Dutra disse que houve invasões e saques em prédios públicos para justificar a emergência, mas não houve qualquer registro oficial dos problemas.

DE OLHO

R$ 5,4 milhões é o valor da contratação feita pelo prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, de uma empresa para fornecimento de mão de obra para o município.

E MAIS

• Perguntar não ofende: cadê a parceria entre o governo Flávio Dino e a Prefeitura de São Luís para o programa “Mais Asfalto”?

• O que acontece, que não se vê mais o programa “Asfalto na Rua”? A população reclama da buraqueira.

• A base de apoio do prefeito Edivaldo Júnior na Câmara Municipal de São Luís deverá sofrer baixas. Já há conversas de bastidores que mostram que o pedetista terá mais gente na oposição.

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