Caso italiano

Morte de Italiano: Polícia Civil tenta identificar criminosos

Vítima, que desapareceu na quinta-feira e corpo foi achado na sexta-feira, estava no IML sem identificação, mas a polícia não sabia

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Italiano Carmélo Mário Calabrêse que foi assassinado em São Luís
Italiano Carmélo Mário Calabrêse que foi assassinado em São Luís (Italiano)

SÃO LUÍS - A Polícia ainda ontem não tinha conseguido identificar os acuados do assassinato do italiano Carmélo Mário Calabrêse, de 65 anos. De acordo com a polícia, ele morava há 20 anos em uma residência no Alto Laranjal, em Paço do Lumiar. O corpo dele foi encontrado por pescadores no rio Tibiri, zona rural da capital, e estava desde sexta-feira, 8, no Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, sem identificação, mas a polícia não sabia.

O caso está sendo investigado pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), coordenado pelo delegado Jeffrey Furtado, que declarou, ontem, em entrevista para a Rádio Mirante AM, que várias pessoas, inclusive amigos direto da vítima, já foram ouvidos. Ainda esta semana, outras testemunhas devem prestarem esclarecimentos sobre o caso. “O estrangeiro levava várias amigas para a sua residência e uma delas teria comentado que havia dinheiro no local, mas estamos investigando”, afirmou o delegado.

O delegado disse que ainda ontem o corpo da vítima permanecia no IML no aguardo dos seus familiares. “Temos a informação que a vítima residia sozinha no Maranhão e estamos esperando os seus familiares chegarem no Brasil para o translado do corpo”, declarou Jeffrey Furtado.

Desaparecimento

O italiano estava desaparecido desde quinta-feira, 7, e o seu celular tinha como última visualização de mensagens as 23h51 desse dia. O delegado informou que os amigos da vítima entraram em contato com a polícia e na manhã de segunda-feira, 11, peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) e policiais da SHPP estiveram na residência do estrangeiro.

Nesse local, a polícia encontrou objetos revirados e marcas de sangue, principalmente, no banheiro. O delegado disse que havia um rastro de sangue do banheiro até a garagem. “A possibilidade de ele ter sido morto no banheiro e o corpo arrastado até o seu veículo, um Siena, que ainda não foi localizado”, explicou o delegado.

Ainda segundo o delegado, o corpo da vítima foi encontrado na última sexta-feira e somente foi reconhecido na noite de segunda-feira, 11, pelos amigos. “O corpo encontrado no rio tinha todas as características do estrangeiro e tinha sido levado para o IML”, disse Jeffrey Furtado.

Mais assassinato

Um adolescente, de 17 anos, foi morto a tiros durante a noite de segunda-feira, 11, em um ponto comercial, no bairro do Ipase. A polícia informou que o menor foi baleado após tentar praticar um roubo no local e um homem não identificado, reagiu ao assalto. O baleado ainda foi levado pelos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Socorrão I, no centro, mas chegou sem vida.

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