Energia renovável

Maranhão ocupa 18ª posição no ranking de energia solar fotovoltaica

Em 2018, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 2.000 MW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional e a trajetória de crescimento seguirá em ritmo acelerado em 2019, devendo ultrapassar 3.000 MW

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Consumidores residenciais representam 35,7% da potência instalada de energia solar fotovoltaica, segundo ABSOLAR
Consumidores residenciais representam 35,7% da potência instalada de energia solar fotovoltaica, segundo ABSOLAR

De acordo com ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Maranhão ocupa a 18ª posição em potência instalada, com 6MW, o que corresponde a 1,2% do total do país. Em 2018, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 2.000 megawatts (MW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional e a trajetória de crescimento seguirá em ritmo acelerado em 2019.

Segundo projeções da ABSOLAR, o setor solar fotovoltaico ultrapassará a marca de 3.000 MW até o final do ano, atraindo ao país mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados, com a instalação de mais de 1.000 MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande porte. Com isso, o crescimento anual do mercado será de 88,3% frente ao crescimento do ano de 2018, ajudando a acelerar a economia nacional.

“O mito de que a energia solar fotovoltaica era cara já caiu por terra. Ela virou uma das fontes renováveis mais competitivas do Brasil, com retornos sobre investimento entre três e sete anos na geração distribuída. Com isso, a energia solar fotovoltaica crescerá mais de 80% em 2019 e será uma grande locomotiva de prosperidade, contribuindo para o progresso e desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. Este será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de boas oportunidades, novos negócios, atração de investimentos e geração de mais empregos”, comenta o presidente do conselho de administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

No segmento de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica, composto por sistemas de pequeno e médio porte instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos, a ABSOLAR projeta um crescimento do mercado de mais de 97% frente ao total adicionado em 2018, com a entrada em operação de 628,5 MW em 2019, totalizando 1.130,4 MW até o final do período.

Com este avanço a participação do segmento de geração distribuída no mercado solar fotovoltaico brasileiro subirá de 21,9% até 2018 para 34,2% até o final de 2019, demonstrando a relevância cada vez maior deste mercado para o setor.

“A geração distribuída está em alta e é imprescindível para o avanço da energia solar fotovoltaica no Brasil. Ela será responsável pela movimentação de mais de R$ 3 bilhões em todos os estados e municípios do País, trazendo economia e sustentabilidade aos consumidores públicos e privados, ao mesmo tempo em que gera milhares de empregos locais qualificados para a população”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

Já no segmento de geração centralizada solar fotovoltaica, composto por usinas de grande porte, a ABSOLAR projeta a adição de mais de 380 MW, número muito inferior às expectativas do mercado. O pequeno volume é resultado do cancelamento, pelo Ministério de Minas e Energia, de dois leilões de energia solar fotovoltaica que seriam realizados em 2016. A situação diminuirá a participação do segmento de geração centralizada no mercado solar fotovoltaico brasileiro de 78,1% até 2018 para 65,8% até o final de 2019, evidenciando o impacto negativo do cancelamento dos leilões de energia de 2016.

Segundo levantamento da ABSOLAR, o setor solar fotovoltaico possui mais de 20.021 MW em estoque de projetos não-contratados de usinas solares fotovoltaicas, disponíveis e preparados para participar de novos leilões de energia do Governo Federal.

Mais

Potência instalada

Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,2% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (35,7%), indústrias (10,3%), consumidores rurais (7,3%), poder público (3,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,3%) e iluminação pública (0,01%).

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