Editorial

A mais nova contradição de Flávio Dino

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

Em vez de se preocupar com as finanças do Estado e com o quadro “obscuro” maranhense, o governador Flávio Dino (PCdoB) mais uma vez fez uso no último fim de semana das redes sociais. E ao contrário do que o comunista pensou, a tuitada da vez foi uma “bola fora” nas pretensões de críticas ao Governo Federal. Ao citar a reforma da Previdência como um obstáculo à maior igualdade na distribuição de renda no país, o comunista - talvez de forma involuntária - aproveitou para criticar a taxa de juros do país.

Foi o ponto de partida para que o governador comunista recebesse uma série de críticas após a sua postagem. A maior parte delas lembrando ao chefe do Executivo estadual que, ^desde o início deste mês, elevou em 16,5% as alíquotas de diversos itens com incidência do Imposto Sobre Circulação de Produtos e Serviços (ICMS). Em uma das respostas, um internauta que se identificou como Cadu Pinheiro lembrou que as taxas “absurdas” citadas pelo governador foram justamente as do ICMS.

O seguidor do governador nas redes sociais lembrou ainda Dino que a vigência da medida ocorreu durante a folia momesca. Ou seja, enquanto Dino e seus aliados “dançavam” no ritmo da Vanessa da Mata, os maranhenses foram oficialmente informados que pagariam mais caro, por exemplo, por combustíveis e refrigerantes.

Outro “furo” às avessas de Flávio Dino em suas redes sociais foi quando ele criticou a atual configuração do chamado “pacto federativo” nacional. Ao fazer uma crítica até justa ao modelo, o governador maranhense relacionou a postura dos entes federados com as finanças com a elevação dos impostos. Para Dino, a revisão do “pacto” é necessária para não obrigar que os estados onerem os cidadãos com mais elevações tributárias.

Em vez de culpar terceiros e atribuir única e exclusivamente à “crise” nacional o saldo deficitário das contas maranhenses, o governador deveria - até por consideração de seus seguidores - responder o porquê da elevação do ICMS. Até o momento, o Governo não explicitou de forma clara o que será feito ou como serão revertidos estes valores.

Nos próximos dias, o governador não responderá - obviamente - a esta questão pertinente. Pelo jeito ele somente está preocupado em saber como será uma liderança “esquerdista” importante para o país e como viabilizará sua candidatura ao Planalto para derrotar, como ele mesmo já disse, “as laranjas podres” daqui a quadro anos.

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