Ação violenta

Crianças deixam viatura da Polícia Militar amarradas

Esse caso ocorreu na cidade de Caxias e toda a ação circulou na rede social e deve ser investigada pelas autoridades policiais

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

CAXIAS - Um vídeo em que mostra duas crianças com as mãos amarradas, como se fossem algemadas, saindo do xadrez de uma viatura da Polícia Militar circulou nesta sexta-feira, 8, nas redes sociais e acabou gerando polêmica na cidade de Caxias.

As imagens exibem as crianças deixando a viatura com as mãos amarradas com cordas e sendo acompanhadas por policiais militares portando arma de fogo. Há informações que elas foram apresentadas em uma delegacia no município de Caxias.

O vídeo também mostra uma terceira pessoa, o “Repórter Puliça”, que está fazendo a cobertura do caso. Ele teria publicado em um grupo de aplicativo de mensagem que não tinha ciência que esse fato estaria crianças envolvidas e ainda declarou que as imagens sobre o caso não foram registradas pelo seu cinegrafista devido ter esquecido o cartão de memória da câmera no momento da filmagem.

Ainda na sexta-feira, o tenente-coronel Márcio Silva, comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, informou, por meio de nota, que na manhã desta sexta-feira, 8, teve conhecimento sobre esse caso através da internet e a guarnição do batalhão foi acionado pela Central de Operação Militar para atender uma ocorrência de arrombamento de uma residência, no bairro Seriema, em Caxias.

A nota também afirma que os policiais ao chegarem ao local encontraram as duas crianças com os pulsos amarrados e teriam praticado ato infracional análogo a crime. Os militares visando dá agilidade no atendimento da ocorrência devido populares hostilizarem os menores levaram todos os envolvidos para a delegacia.

O comando do 2º Batalhão da Polícia Militar já iniciou as apurações visando identificar se houve falha na condução dos menores de idade e ainda afirmou que a polícia não coaduna com qualquer tipo de ação que atente contra a dignidade do ser humano e muito menos atos de maus tratos contra criança e adolescentes.

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