Importância

Dia Internacional da Mulher - Uma data para refletir

Dia Internacional da Mulher será comemorado com atividades artísticas e políticas; no Palacete Gentil Braga, às 18h30, haverá homenagens, performances e lançamento de campanha de combate ao feminicídio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Ilustração de Saulo Simões
Ilustração de Saulo Simões (Ilustração de Saulo Simões)

São Luís - Seja no mercado de trabalho, no mundo das artes ou nas batalhas do dia a dia, as funções da mulher no mundo contemporâneo são sempre desafiadoras. Se por um lado, há mais espaços para debater a representatividade feminina em diversos contextos sociais, por outro, ainda há problemas sérios, como desigualdade salarial e índices alarmantes de violência contra a mulher. O Brasil ocupa o vergonhoso 5º lugar no ranking mundial de países onde mais são registrados feminícidios, ou seja, assassinatos de mulheres e meninas motivados por questões de gênero, em função de menosprezo e discriminação da condição feminina.

Esses e outros temas serão ressaltados hoje, Dia Internacional da Mulher, durante programações alusivas em todo o Brasil. Em homenagem, o Caderno Alternativo desta sexta-feira fará um mergulho no universo feminino, mostrando suas representações na arte, no mercado de trabalho, na luta contra a violência e, também, enfocando a saúde e a beleza das mulheres.

Um dos destaques da programação na capital será uma criativa programação cultural e política às 18h30, no Palacete Gentil Braga (Rua do Passeio). Com o conceito “Inspirações e Conquistas”, a noite terá início com o lançamento da campanha de combate ao feminicídio pela reitora da instituição, Nair Portela, em parceria com diversas instituições ligadas às causas femininas.

Logo depois da abertura, a poeta e cordelista Raimunda Frazão apresentará uma performance poética e, sem seguida, haverá o pocket show intitulado “Elas cantam Elas”, interpretado por Isabela Cristina, Elayne Cristina, Ingrid Deus Vietta, Rayssa Monroy e Talyta Luzo, todas integrantes do Coral UFMA. A regente Angélica Vieira da Silva e a aluna Isabela Cristina, farão o acompanhamento ao piano. Logo após, será inaugurada a exposição “Eu Tenho Idade Para Isso, Sim!”, da fotógrafa Sara Reis, que registrou em ensaios fotográficos as alunas da Universidade da Terceira Idade (UNITI).

Com realização da UFMA, via Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo, a programação é uma promoção do Departamento de Assuntos Culturais, com apoio da Fundação Sousândrade, Ascom/UFMA, TV UFMA e Universidade FM. Segundo a diretora Fernanda Santos Pinheiro, o Dac, como fomentador de cultura, está sempre atento e participativo às principais causas e datas mais relevantes da sociedade.

“Quem estiver presente na abertura, no Cineteatro Aldo Leite do Palacete Gentil Braga, partilhará de um importante e significativo ato de reconhecimento às mulheres gestoras da Universidade Federal do Maranhão, instituição pública de ensino que tem como representante do seu mais alto cargo de liderança, uma mulher, a magnífica reitora Nair Portela”, disse.

Reflexão - De acordo com Fernanda Pinheiro, será uma noite recheada de momentos de reconhecimento, reflexão em torno do papel da mulher na sociedade, suas conquistas e lutas, discussão e muita emoção para as pessoas que estiverem no Palacete Gentil Braga. “O prédio é um ótimo espaço para encontrar pessoas amigas, ter uma boa conversa e se alimentar de cultura”, afirmou.

O Dia Internacional da Mulher é uma celebração de conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e, consequentemente, por diversos países. A luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias, os baixos salários e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época.

De acordo com registros históricos, o primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908 (Dia Nacional da Mulher), onde mais de 1.500 mulheres uniram-se em prol da igualdade política e econômica no Brasil. Vários acontecimentos levaram à criação de um dia especial para as mulheres. Um deles foi o incêndio numa fábrica de camisas em Nova York, ocorrido em 25 de março de 1911, que mataria 146 pessoas, dessas quais 129 mulheres. O número de vítimas se explica pelas péssimas condições de trabalho e porque uma porta estava fechada para impedir a fuga das trabalhadoras.

Serviço


O quê

Celebração ao Dia Internacional da Mulher

Quando

Hoje, às 18h30

Onde

Palacete Gentil Braga (Rua Grande)

Entrada gratuita

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