Antecedentes

Índio morto na BR-226 era foragido da Justiça

Comparsa que sobreviveu também tem mandado de prisão em aberto e já detido por roubo qualificado, associação criminosa, corrupção de menores e tráfico de drogas

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Índios teriam sido alvejados em reação de vítimas armadas
Índios teriam sido alvejados em reação de vítimas armadas (índios)

BARRA O CORDA - Pedrinho Lopes Guajajara, conhecido por Droga, um dos dois indígenas mortos, anteontem, na BR-226, na área da reserva Canabrava, entre Barra do Corda e Grajaú, tinha passagens pela polícia por vários crimes e tem pelo menos um mandado de prisão em aberto. Pedrinho era muito conhecido pelas autoridades de segurança pública, o que reforça a versão de que ele e os outros que foram alvejados estavam na rodovia com a intenção de praticar assaltos.

Segundo informações da polícia local, Pedrinho já havia sido preso por roubo qualificado, associação criminosa, corrupção de menores e tráfico de drogas Ultimamente, estava na condição foragido da Justiça.

Além de Pedrinho Lopes Guajajara, morreu na ação Ocildo Duruteu Tomaz Guajajara. Vicente Olimpo Guajajara, que também foi baleado, mas sobreviveu, também é velho conhecido da polícia. Assim como comparsa morto, ele já foi preso por roubo qualificado, associação criminosa, corrupção de menores e tráfico de drogas e tem um mandado de prisão em aberto.

As primeiras informações indicaram que os indígenas foram alvejados por vítimas que trafegavam na rodovia e estavam armadas. Os tiros teriam sido uma reação à abordagem dos guajajaras, que costumam atacar quem passa pela estrada, que corta a reserva Canabrava, onde vivem.

O inquérito que apura o crime foi instaurado na Delegacia Regional de Barra do Corda e é presidido pelo delegado Renilto Ferreira.

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