COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
O Repórter PH entre Clores Holanda, Socorro Lima, Sônia Couto e Arlene Silva Leal, que vestiram fantasias coloridas para brilhar na noite de sábado na Oak Wine
O Repórter PH entre Clores Holanda, Socorro Lima, Sônia Couto e Arlene Silva Leal, que vestiram fantasias coloridas para brilhar na noite de sábado na Oak Wine

A Oak Wine agita neste Carnaval
Neste Carnaval a casa de vinhos e restaurante Oak Wine vem promovendo noites alegres de folia, com a presença de muita gente de bem com a vida.
A animação musical fica por conta do DJ Gaudio e da excelente e animada banda Reviver, um prato cheio para quem aprecia o Carnaval tradicional, com marchinhas, ritmos musicais da terra e muito frevo.
Vale destacar que é animadíssimo o repertório da banda Reviver, com a execução de músicas do Bicho Terra, Máquina de Descascaralho, Jegue Folia e muito samba, além de grandes sucessos do Carnaval do Rio.
Hoje, com a casa repleta de gente famosa, a casa realiza o Baile da Segunda-Feira de Carnaval, como nos bons velhos tempos do reinado de Momo nos clubes sociais de São Luís.
Dica importante para quem ainda não escolheu um lugar charmoso para cair na folia deste ano, a Oak Wine é, sem dúvida, o local mais tranquilo e elegante desta cidade para brincar o Carnaval.

Multiplicação dos santos
Depois do escândalo envolvendo suposto laranjal no PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, houve nos últimos dias uma corrida ao município maranhense de Tuntum.
Tudo por conta dos argumentos usados por outro partido da base do governo Bolsonaro, o PRB, que escolheu uma gráfica daquele município para a impressão de estupenda quantidade de santinhos nas eleições de 2018.
De acordo com o PRB, a gráfica trabalhou muito na campanha eleitoral por ter excelente preço e muita qualidade.
E aí já viu: é mais quem quer
contratar a milagrosa gráfica.

De mulher pra mulher
A gráfica de Tuntum virou alvo da imprensa nacional em razão de informações prestadas pela candidata a deputada estadual Marisa Rosas, do PRB de São José de Ribamar, sobre a vasta produção de material de campanha registrada na sua prestação de contas no TRE.
Ela gastou mais de 600 mil reais para a impressão de cerca de nove milhões de santinhos e pouco mais de um milhão de adesivos de lapela.
E, depois de tamanho investimento, Marisa recebeu apenas 161 votos
na eleição.

Como antes
O mais curioso de tudo é que a gráfica pertence a um filiado do próprio PRB, o partido que no Maranhão é comandado pelo deputado Cléber Verde, aliado
de Bolsonaro.
E quem pagou a conta? O contribuinte, claro, afinal a fonte dos recursos é o fundo partidário, que utiliza dinheiro público para essa “festa” feita durante as eleições por líderes de partidos políticos.
Ou seja, tudo continua como dantes
no quartel de Abranches.

Perdeu, playboy!
Aos poucos, o general Hamilton Mourão vem roubando a cena em Brasília.
O vice-presidente da República, com um estilo bonachão e sempre atencioso, virou protagonista da Corte com o vácuo deixado por Jair Bolsonaro, que nas aparições públicas deixa no ar uma impressão sempre hostil e desconfiada.
Tanto é verdade que Mourão já ganhou a simpatia da imprensa e de boa parte
da população brasileira.

Zoneamento
Um dos temas mais pertinentes ao desenvolvimento industrial do Estado: o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) foi um dos temas da 1ª reunião do ano do Conselho Temático de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, presidido pelo vice-presidente da Fiema, Benedito Mendes.
O conselho temático atua no aperfeiçoamento da legislação ambiental, estimula práticas de conservação e uso eficiente dos recursos naturais e formula diretrizes e estratégias para subsidiar o processo decisório e o posicionamento
da Fiema na agenda de meio ambiente e sustentabilidade.
A reunião contou com a presença do coordenador técnico do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias, que destacou as etapas já concluídas pelo zoneamento, que tem como fortes características a
formulação e a espacialização das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e de meio ambiente.
A iniciativa reuniu representantes da iniciativa privada e do poder público.

Planos não saudáveis
Logo após o Carnaval, 46 planos de saúde não poderão ser vendidos ou receber novos clientes em todo o país, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Juntos, atendem 570 mil beneficiários. É a notícia que se repete com frequência e leva à pergunta: mesmo sendo uma atividade da iniciativa privada, como essas empresas se instalam e agem livremente? Não se trata de um título de clube recreativo ou plano para viagens turísticas. É a preservação da vida, com assistência médica e internação hospitalar.

TRIVIAL VARIADO

O Conselho de Administração da Vale nomeou no último sábado, Eduardo de Salles Bartolomeo para ocupar interinamente a presidência da empresa.

A mudança só aconteceu depois da recomendação do Ministério Público Federal de que o atual presidente, Fabio Schvartsman, e outros executivos, fossem afastados em meio às investigações sobre o rompimento da barragem de rejeitos da companhia em Brumadinho (MG).

Não será surpresa para esta coluna se essa mudança repercutir no Maranhão, atingindo cabeças coroadas da empresa nesta Capital. O certo é que se os executivos da Vale já não participavam da vida da cidade, agora mesmo é que vão sumir. Já vão tarde!

Quem acompanha as sessões da Câmara dos Deputados começa a se acostumar com o anúncio de seu presidente, Rodrigo Maia: “A palavra está à disposição do nobre deputado Boca Aberta”. Sobe à tribuna o paranaense Emerson Miguel Petrio, que prefere ser chamado pelo apelido.

Petrio ganhou o apelido de “Boca Aberta” por madrugar nas portas de fábricas para reivindicar melhores condições aos trabalhadores; liderar movimento em defesa do consumidor e reclamar de ruas mal cuidadas e sem água, luz e esgoto.
Se o novo Congresso estivesse verdadeiramente comprometido com o País, estabeleceria como prioridade a revisão do sistema tributário para torná-lo mais favorável à produção e à
criação de empregos.

Quem está mudando de idade hoje é Itaquê Mendes Câmara. Ao lado da esposa Glória e de alguns amigos, vai festejar a data no Baile da Oak Wine .

Um dos grupos mais animados de sábado, na Feijoada do Hotel Rio Othon era formado por foliões maranhenses. À frente, Amaro Santana Leite, Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, Murilo Albuquerque, entre outros.

DE RELANCE

Beijo roubado dá cadeia
Tome nota: neste Carnaval, até roubar beijo dá cadeia! - o alerta é do advogado criminalista de São Paulo, Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso. As festas de Carnaval, os bloquinhos de rua e os desfiles das escolas de samba são eventos típicos e cada vez mais populares em nosso país. Devido a esta popularidade, é comum que os locais onde se realizam estes eventos tenham uma grande aglomeração de pessoas. Os riscos de furtos, assaltos e agressões já deixam os foliões em estado de alerta. Contudo, neste ano, tal alerta deve focar, também, na grande novidade: este Carnaval é o primeiro após a entrada em vigor da Lei de Importunação Sexual (Lei nº 13.718/18).

Beijo roubado dá cadeia 2
A mudança legal alcança aqueles que se aproveitam da multidão para “passar a mão” em partes do corpo alheio, para encostar-se a outra pessoa com intenção sexual ou até para roubar beijos. Nestes casos, estes indivíduos poderão incorrer neste novo crime de importunação sexual, o qual prevê uma pena de 1 a 5 anos de prisão. E tem mais: foliões flagrados realizando estes atos, sem a autorização da vítima, poderão ser presos em flagrante delito. Destaca-se que, esta nova lei não estabelece diferença entre as vítimas, podendo se tratar de qualquer pessoa.

Beijo roubado dá cadeia 3
Além disso, se alguém utilizar de violência ou de grave ameaça, para realizar estas condutas de importunação, cometerá o crime de estupro e não de importunação sexual, estando sujeito a uma pena de 6 a 10 anos. Situação mais grave ocorre caso a vítima deste estupro tenha idade entre 14 e 17 anos; nestas circunstâncias a pena é ainda maior, no patamar de 8 a 12 anos de reclusão.

Beijo roubado dá cadeia 4
Outro absurdo frequente no Carnaval é verificado quando indivíduos se aproveitam de outras pessoas, que se encontram extremamente alcoolizadas, para praticar com elas conjunção carnal ou outro ato libidinoso. O crime, nesta hipótese, será de estupro de vulnerável, pois a vítima não consegue oferecer resistência e não tem capacidade para consentir com o ato (devido a seu alto grau de embriaguês). Nesta modalidade, a pena prevista é de 8 a 15 anos.

Beijo roubado dá cadeia 5
O Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso adverte aos foliões que a ninguém é dado o direito de desconhecer a lei, de modo que a eventual alegação de que o indivíduo não tinha conhecimento da nova lei de importunação sexual ou do Código Penal, não o eximirá de responsabilidade criminal, caso tenha praticado algum dos ilícitos citados. Aos “brincalhões” permanece o alerta: desrespeito não pode ser entendido como mera brincadeira, e tais atos, corriqueiros nas festas de Carnaval, têm consequências legais a seus autores.

Folia sem fraudes
De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís é possível diminuir as chances de prejuízos com uso indevido de cartões, cheques ou documentos furtados em épocas como o Carnaval. As informações sobre documentos roubados, furtados ou extraviados, contidas em boletim de ocorrência alimentam o banco de dados da CDL São Luís, por meio do serviço “SPC Alerta” e o mesmo ajuda a coibir as fraudes.

Folia sem fraudes 2
Em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento da CDL São Luís, no Viva Cidadão e no Dal Plaza (Cohab), com o boletim de ocorrência em mãos para fazer gratuitamente um ‘Alerta de Documentos’. Esses locais de atendimento estarão funcionando a partir da Quarta-Feira de Cinzas. Com estas informações o risco de fraudes fica reduzido, pois os estabelecimentos comerciais serão informados, e caso haja utilização indevida dos documentos para solicitação de crediário ou financiamento, por exemplo, o lojista consultando o SPC pode evitar a fraude.

Visão externa
O jornal “The New York Times” publicou, no dia 1º de março de 1999, reportagem da correspondente no Rio de Janeiro sobre o Carnaval. Um trecho: “Centros financeiros podem estar preocupados com a possibilidade de a economia brasileira escoar pelo ralo, levando o resto da América Latina. Mas, no Rio, nada disso é motivo para deixar de dançar. Por quatro dias, o Brasil oficial baixa as persianas. E quando o Brasil engravatado se retira, o Brasil festivo toma conta. As ruas enchem-se de bandas de música e disfarces, conhecidos como fantasias, em que os limites da convenção se rompem. A maneira mais exata de diferenciar homens e mulheres é pelos pés: as mulheres usam salto baixo”. A repórter mostrou que não entendia de alegria e muito menos da maior festa do planeta.

Para escrever na pedra:
“Se a única coisa que de o homem terá certeza é a morte; a única certeza do brasileiro é o Carnaval no próximo ano”. Do escritor Graciliano Ramos.

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