COLUNA

Previsões desanimadoras

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

As previsões não são nada animadoras para quem é aposentado ou pensionista no Maranhão. Os cofres do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa) estão quase vazios - o que não é bem uma novidade - e têm data certa para ficar completamente sem dinheiro: outubro deste ano.
Diante desse futuro próximo, o governo Flávio Dino terá de retirar dinheiro de tributos (logo, verba para investimentos em serviços públicos para toda a população) para pagar a folha de inativos ou poderá atrasar os salários dos pensionistas e aposentados do Estado.
As duas situações são graves e devem apontar para uma Reforma da Previdência o mais breve possível no Maranhão. Se assim não fizer, o governador poderá lançar mão, mais uma vez, do aumento de impostos para pagar esta conta.
Diante do problema posto, resta saber os motivos pelos quais o governo estadual não trabalhou para evitar o rombo atual. Além disso, a gestão comunista precisa explicar onde foi parar o dinheiro do Fepa, já que, quando Dino assumiu, havia mais de R$ 1 bilhão em caixa.
E, claro, o governo precisa agir de forma transparente com a população quanto à existência do problema e as soluções que estão sendo estudadas para resolver a situação.

Má gestão
Pela manifestação de membros do Ministério Público de Contas (MPC), não há dúvidas de que faltaram iniciativas do Governo do Estado para evitar problemas na Previdência estadual.
A previsão do órgão é a de que, até outubro deste ano, a gestão comunista não tenha mais verba no Fepa para pagamento da folha de pensionistas e aposentados.
Para o MPC, a situação poderia ter sido evitada em 2015, mas Dino e seus auxiliares nada fizeram para evitar o problema.

Saques
Além de não ter trabalhado as soluções, o governo comunista ainda fez saques constantes de aplicações do Fepa.
Uma das últimas, autorizadas pela Justiça, retirou mais de R$ 400 milhões de uma aplicação no Banco do Brasil.
Na época, em nota oficial, o governo disse que a retirada foi necessária, para que o dinheiro dos servidores fosse aplicado em outro fundo mais rentável.

Caos
O período de chuvas traz consigo péssimos momentos para a população de São Luís e demais cidades da ilha.
São buracos que atormentam a vida dos condutores de veículos, causando prejuízos e também complicação no trânsito.
Todos os anos a situação se repete: a culpa é da chuva e em nada as gestões municipais se responsabilizam pela falta de uma asfalto de qualidade, mesmo com programas que custam milhões aos cofres públicos.

Não cola
O governo Flávio Dino, por meio de nota oficial do Detran e Procuradoria-Geral do Estado (PGE), mente quanto à situação judicial a respeito dos servidores terceirizados do departamento de trânsito.
A PGE e o Detran afirmaram que não há condenação, somente uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Ou são desinformados os dois órgãos do governo ou há uma clara má-fé na manifestação oficial quanto à aplicação de multa por descumprimento de decisão judicial, numa tentativa de confundir a opinião pública.

Mau exemplo
Deputados federais do Maranhão, o comunista e socialista Márcio Jerry (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB) esquecem o conceito de igualdade social.
Os dois - entre os novatos na Câmara dos Deputados - são os únicos que solicitaram o auxílio-moradia, de quase R$ 5 mil por mês.
Bira e Jerry não quiseram os apartamentos funcionais ou abdicaram do penduricalho como os também novatos Eduardo Braide (PMN) e Edilázio Júnior (PSD), por exemplo.

Sem condições
A nota do Ministério da Educação sobre a obrigatoriedade do Hino Nacional nas escolas gerou polêmicas.
Claro que o governador Flávio Dino criticou. Mas, claro, também, o comunista não tem todas as condições para emitir qualquer opinião.
Explica-se: apesar de dizer que a escola deve ser um ambiente democrático e local para construir cidadãos livres e conscientes, Dino já fez mais de uma vez propaganda dentro de escolas. Isso não parece ser tão democrático. Pelo contrário, é um uso indevido do espaço escolar para propaganda política.

DE OLHO
R$ 19 bilhões já era o déficit do Fepa em 2015. Mesmo sabendo da situação, o governo Flávio Dino não agiu, e as previsões são as piores possíveis.

E MAIS
• Um dos aplicativos de transporte privado de passageiros emitiu nota parabenizando a Câmara Municipal de São Luís pela aprovação do projeto de lei que regulamento o serviço na capital.

• A deputada Helena Duailibe (SD) foi eleita procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa.

• O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão já tem novo comando. Na terça-feira, 26, assumiu a presidência da Corte Eleitoral o desembargador Cleones Cunha.

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