A Polícia Civil concluiu ontem o inquérito sobre o assassinato da lutadora de Jiu-Jitsu, Carina Sousa Silva, de 24 anos. O corpo da jovem foi encontrado despedido e com sinais de espancamento, principalmente na cabeça, no dia 20 de janeiro deste ano, no residencial Itamar Guará, em Imperatriz. Segundo a polícia, o principal acusado desse crime está preso, identificado como Emerson Vieira Correa, que a vítima conheceu por meio de um aplicativo e com quem mantinha um relacionamento amoroso.
O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP) de Imperatriz sob a coordenação do delegado Gustavo Tavares. O chefe da DHPP, delegado Praxíteles Martins, declarou que a polícia vinha trabalhando no caso desde o dia em que o corpo foi achado. “Não há dúvidas sobre a autoria e a materialidade do crime”, afirmou o delegado.
Durante o trabalho investigativo foram ouvidas 10 testemunhas na delegacia. O inquérito está composto por mais de 200 páginas e ainda esta semana vai ser apreciado pelo Ministério Público Estadual e logo depois deve ser feita a denúncia ao Poder Judiciário.
Prisão
O acusado foi preso no dia 24 de janeiro deste ano e apresentado na DHPP de Imperatriz. O delegado disse que o acusado pretendia fugir para a cidade Palmas, no Tocantins, mas decidiu se apresentar. Como já havia mandado de prisão expedido, ele acabou recebendo voz de prisão.
Emerson Vieira confessou a autoria do crime e disse que teria tido um surto psicótico, mas para a polícia, o crime foi premeditado. O acusado disse que é casado e que sua esposa estava viajando. Em relação a vítima, eles se conheceram por meio da rede social e estavam começando uma “amizade”.
Ele também declarou que, na noite do dia 19 de janeiro, levou Carina Sousa até a sua residência, no Parque das Palmeiras, onde realizou a ação criminosa. A vítima foi morta a pauladas, o cabelo raspado e o seu corpo abandonado, no Residencial Itamar Guará.
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