Golpe

Golpistas são tirados de circulação na capital e no interior

Seis acusados de aplicar golpes no Maranhão durante esta semana foram capturados na capital; eles teriam sacado mais de R$ 300 mil

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

SÃO LUÍS - Seis criminosos foram tirados de circulação em operação policial. Eles aão acusados de aplicar golpes utilizando documentos falsos. A polícia encaminhou nesta sexta-feira, 22, Denilson Moreira Mello, de 34 anos, ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Ele foi preso no último dia 21, segundo a polícia, quando tentava aplicar mais um golpe em uma agência bancária da capital. Um valor de R$ 327.090,14 seria sacado de forma fraudulenta.

O delegado Carlos Alessandro de Assis, superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), informou que esse criminoso faz parte de um bando que vem agindo no estado, principalmente, na Grande Ilha. Eles conseguem falsificar identidade, procuração e escrituras e, logo depois sacam grande quantia em dinheiro, a maioria, proveniente de heranças, que estão depositadas em contas bancárias em nome dos espólios.

Na última quinta-feira, Denilson Moreira foi preso em flagrante em uma agência bancária, localizada no bairro do Cohatrac. O delegado declarou que o detido estava portando uma identidade em nome de Nikollas Melo Tavares como também uma escritura pública de inventário e partilha, que dizia ser o único herdeiro da quantia de R$ 327.090,14. Este valor pertencente a um idoso falecido no ano de 2014.

No momento da abordagem, ele ainda se apresentou aos policiais como nome falso. Na Seic, no Bairro de Fátima, a polícia ainda constatou que o detido apresenta uma extensa ficha criminal, inclusive, com mandado de prisão em aberto pela Vara de Execuções Penais e era foragido desde o ano de 2015.

Mais ocorrências

No último dia 20 foram presos quatro acusados de cometerem estelionato. Somente na cidade de Imperatriz, dois criminosos foram abordados dentro de um banco, no centro, e identificados como Orfileno Araújo dos Santos, de 57 anos; e Cleide Araújo Paula, de 31 anos. De acordo com a polícia, a dupla criminosa estava tentando fazer um empréstimo consignado em nome do índio José Lima Xuryhete Guajajara.

O delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, declarou que havia um escrivão da Polícia Civil no banco e desconfiou da transação ilegal e imediatamente solicitou reforço policial. Os criminosos estavam tentando fazer o indígena assinar um contrato de empréstimo no valor de R$ 4.071 e a vítima é aposentada.

Eduardo Galvão disse que a dupla criminosa já tem passagem pela justiça. Orfileno Araújo é natural do Tocantins e responde pelos crimes de Maria da Penha e estelionato, enquanto, a outra detida é do estado do Acre e também responde por estelionato.

Em Brejo foram presos Edgar Siqueira Dourado e Edmilson Pereira da Silva acusados de integrarem grupo interestadual de estelionatários. A polícia informou que esse bando atuava falsificando documentos de identificação em nome de laranjas, que eram utilizados para abrir contas bancárias e realizar empréstimos no interior o Maranhão e outros estados.

Com eles, foram apreendidos uma impressora, documentos falsos e um notebook. Também foi levada para a delegacia dessa cidade Walderez da Costa Miranda. Há informações que o nome de Walderez Miranda e a conta bancária dela estariam sendo usados pelos criminosos.

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