Divergência

Aliado não vê loteamento; Adriano diz que governador paga conta

Para comunista, “a montagem expressa a coalizão partidária que elegeu e dá sustentação política ao governo”

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
(Adriano e Jerry)

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), um dos principais líderes da base de apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB), e o deputado estadual Adriano Sarney (PV), líder da oposição na Assembleia Legislativa, divergem quando avaliam a reforma administrativa.

Para o comunista, “a montagem expressa a coalizão partidária que elegeu e dá sustentação política ao governo”.

“Coalizão ampla tem governo com representação ampla”, opina ele.

Adriano Sarney, por outro lado, acredita que as mudanças são o pagamento de compromissos de campanha.

“Flávio Dino está honrando a conta pelo massivo apoio partidário que teve nas eleições passadas. Um acordo que a população é quem vai realmente pagar. Lotear a maioria dos órgãos públicos do Maranhão faz parte da operação dos comunistas em se perpetuarem no poder utilizando a força dos Leões, assim como foi o despejo de dinheiro público durante as eleições”, declarou.

Para ele, no caso específico da eleição de São Luís, a chegada de Rubens Júnior à Secid pode ser o passo inicial para a viabilização da candidatura do deputado federal.

“A sinalização dos comunistas é viabilizar Rubens Júnior como candidato, usando a Secretaria das Cidades para tentar derrotar o PDT em São Luís. Uma batalha que poderá acarretar o primeiro rompimento do já inchado governo do PCdoB”, completou.

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