Editorial

Evitando o mosquito

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

O período chuvoso chegou e com ele o perigo de doenças como a dengue, zika e febre chikungunya é muito maior, porque o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz em água parada, seja ela água limpa ou suja. Então, evitar que a água da chuva se acumule é essencial para coibir a reprodução do mosquito e proliferação das doenças.

Não deixe garrafas vazias expostas às intempéries. Vasos e depósitos vazios devem ficar virados, de maneira a não acumular água. O lixo deve ser bem acondicionado e deixado na porta de casa nos dias de coleta e não descartados em locais de acúmulo, onde também terminam servindo de base para água empossada e viveiro de mosquitos, além de outros insetos e animais peçonhentos.

Pneus velhos devem ser entregues em ecopontos, para descarte correto. Piscinas, sem uso, e caixas d’água, cisternas, e outros tipos de reservatórios, devem ser cobertos. Calhas devem ser mantidas limpas, assim como marquises e rebaixos de banheiros, não permitindo o acúmulo de água. É importante jogar desinfetante em ralos externos e internos que têm pouco uso.

Os cuidados devem ser diários e a população deve ficar atenta para impedir que sejam criados focos do mosquito em suas casas. Todo cuidado é pouco. No jardim, quintal, dentro e fora de casa, qualquer detalhe é importante para manter a saúde.

Conforme dados do Município, houve redução de 42,2% nos casos de dengue, 61,6% de chikungunya e 56,3% de zika, em 2018, comparado com o ano anterior, totalizando uma redução de quase 50% nos casos notificados de arboviroses de um ano para o outro.

Nos últimos anos, a incidência de casos das enfermidades transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e este ano mantém as atividades intensificadas. Neste período chuvoso, as equipes de agentes de controle de endemias reforçaram os trabalhos, com ações preventivas, para manter a população da capital livre das doenças.

As ações de limpeza são constantes. Durante as ações, são recolhidos os chamados resíduos volumosos - eletrodomésticos que não funcionam, pneus, móveis fora de uso, entulhos e outros, que expostos na chuva, podem viram criadouros de mosquito.

O objetivo do bota-fora, realizado pelo Comitê de Limpeza Urbana, é combater a formação de pontos de descarte irregular de resíduos sólidos pelos bairros, garantindo a limpeza nos bairros e evitando o surgimento de focos de proliferação de insetos vetores de doenças como o mosquito Aedes aegypti. Outro objetivo da ação é conscientizar a população acerca da importância do descarte correto de resíduos sólidos e o uso dos Ecopontos.

O papel da população, em casa, na escola ou no trabalho, é indispensável para coibir a proliferação do Aedes aegypti. Com atenção aos cuidados básicos, o mosquito não terá onde se reproduzir e os focos serão debelados. Se cada um fizer a sua parte, as doenças não terão espaço neste período de chuvas.

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