Rio - Um dia depois de terem se recusado a treinar por causa de salários atrasados, os jogadores do Fluminense se reuniram com o presidente Pedro Abad e retornaram às atividades no campo na manhã desta quarta, no CT do clube na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O treinamento foi fechado para a imprensa, mas o site oficial do time divulgou imagens com os atletas se exercitando no gramado em um trabalho realizado em campo reduzido e que visou a estreia da equipe na Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, nesta sexta-feira, às 21 horas, contra o Bangu, no Maracanã.

Na última terça-feira, os jogadores do Fluminense tinham programada a reapresentação aos treinos depois da derrota para o Vasco sofrida na final da Taça Guanabara, no último domingo, mas ele acabaram não aparecendo no campo. Logo após a paralisação, o diretor executivo de futebol do clube, Paulo Angioni, admitiu que o protesto ocorreu por causa de pendências que ainda não haviam sido cumpridas, mas assegurou que a equipe voltaria a treinar nesta quarta, o que acabou realmente ocorrendo.

Sem o 13º

No caso, os jogadores ainda não receberam o 13º salário do ano passado nem os vencimentos do mês de janeiro. Para completar, a diretoria também não quitou uma premiação ainda da temporada passada e outra da Copa do Brasil, além de acumular dívidas pelos direitos de imagem de 2018 e deste ano dos seus atletas.

Por causa da greve de terça-feira, o elenco fará apenas dois treinos no campo antes da estreia na Taça Rio. O segundo e último trabalho de preparação no gramado para o confronto que marcará a estreia do meia Paulo Henrique Ganso com a camisa do Fluminense será realizado na manhã desta quinta, a partir das 9 horas.

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