Negado

Justiça do Piauí nega transferência do soldado do Maranhão

O policial Francisco Ribeiro, acusado de ter executado o cabo piauiense na frente de seu filho, em Teresina, após uma briga no trânsito, vai permanecer preso no Piauí

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

TERESINA - O Poder Judiciário do Piauí negou a transferência do soldado da Polícia Militar Francisco Ribeiro dos Santos Filho para uma das celas do batalhão da polícia maranhense. Segundo a polícia, ele foi preso em flagrante e está custodiado no presídio de Campo Maior, interior piauiense, acusado de ter assassinado a tiros o cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel Borges. O crime ocorreu no dia 1º deste mês na frente do filho da vítima, de 8 anos, nas proximidades de uma escola, na capital piauiense.

Após a prisão em flagrante, Francisco Ribeiro foi levado para o presídio Irmão Guido, localizado na capital piauiense, mas, sem segurança por ser militar, acabou sendo transferido para o presídio de Campo Maior por determinação do Poder Judiciário. Ainda na semana passada, um novo pedido foi feito pelo governo piauiense para a justiça transferir o soldado para o Maranhão, mas acabou sendo indeferido pelo juiz da Central de Inquérito da capital piauiense.

O juiz afirmou que não cabe falar em recambiamento para o Maranhão devido se tratar de crime cometido no estado piauiense e a transferência desse preso para local diverso dificultaria a própria instrução criminal.

O advogado do soldado da polícia maranhense, identificado como Francisco Silva, disse que esteve com o seu cliente no último domingo e não tinha feito reclamação e que está no aguardo do posicionamento do Ministério Público para fazer a defesa do acusado. "Ele está numa situação de preso normal e cumpre o que for decidido pela justiça", afirmou Francisco Silva.

O superintendente da Secretaria de Justiça, Dênio Marinho, informou que a diretoria da Unidade de Administração Penitenciária (Duap) informou ao juiz não vê a necessidade de transferência do soldado Santos. "Há uma dificuldade de manter a segurança de ex-policiais, imagine de um policial. Foi sugerido a transferência para um Batalhão do Maranhão, mas o juiz não acatou", declarou Marinho

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