IPCA

IPCA de janeiro em São Luís atingiu 0,09%, aponta pesquisa IBGE

Na capital maranhense, os preços em janeiro de 2019 oscilaram em alta num patamar baixo entre um mês e o outro, segundo a pesquisa do instituto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
São Luís registrou a 11ª maior taxa de variação de preços
São Luís registrou a 11ª maior taxa de variação de preços

São Luís registrou a 11ª maior taxa de variação de preços, segundo o IPCA - Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo, dentre as 16 regiões pesquisadas no Brasil, no mês de janeiro. Em comparação com o mês anterior, houve um recuo na alta dos preços em São Luís, fato diferente ao ocorrido em nível de Brasil, que em dezembro/2018 acusou uma inflação de 0,15% e, em janeiro/2019, a taxa foi de 0,32%. Em relação a São Luís, pode-se considerar que praticamente os preços em janeiro de 2019 oscilaram em alta num patamar baixo entre um mês e o outro: taxa de 0,09% em janeiro/19 em relação a dezembro/2018.
O IPCA inclui as 16 regiões pesquisadas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Curitiba e Porto Alegre, além dos municípios do Rio Branco, São Luís, Aracaju, Campo Grande, Goiânia e a capital federal, Brasília). O índice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA) calculado pelo IBGE em São Luís ficou na 11ª posição no mês de janeiro de 2019.
Dentre os 9 grupos de despesa pesquisados, Alimentação e Bebidas foi o grupo que acusou maior elevação na variação de preços no mês de janeiro, +0,39%. No mês anterior, esse grupo teve uma variação de preços na casa de 0,56%, indicando que houve uma elevação menos acentuada dos preços desse grupo. O segundo grupo de despesa no mês de janeiro que apresentou maior taxa percentual de elevação de preços foi Educação, 0,29%, que, no mês anterior, apresentou a sétima menor taxa, dentre todos os grupos de despesa: 0,07%. Despesas Pessoais foi o terceiro grupo com maior elevação de taxa nos preços: 0,28%.
Cinco grupos de despesa apresentaram deflação em São Luís no decurso do mês de janeiro, ao passo que, no Brasil como um todo, apenas um grupo teve comportamento de queda dos preços: Vestuário.
Observando o IPCA de São Luís pelo prisma dos impactos de cada grupo de despesa na sua formatação final, o grupo Alimentação e Bebidas se destacou, 0,11 ponto percentual (p.p.), seguido dos grupos Habitação, 0,03 p.p. e Despesas Pessoais, 0,03 p.p.. O grupo Educação, mesmo apresentando uma alta de preços maior que Habitação e Despesas Pessoais, teve impacto menor que esses dois grupos de despesa aqui citados, pois o seu peso nas despesas familiares em São Luís é bem inferior.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para cálculo do índice do mês de janeiro, foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro de 2018 a 29 de janeiro de 2019 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 28 de dezembro de 2018 (base).

Assim como ocorreu com o IPCA, de dezembro de 2018 para janeiro de 2019, o INPC de São Luís passou por um processo de desaceleração nessa base comparativa de tempo. No mês de dezembro de 2018, a taxa foi de 0,34% e, em janeiro foi de 0,17%. Em relação ao Brasil, taxa de 0,36%, o INPC de São Luís foi bem menor. Dentre todas as 16 regiões pesquisadas, o índice nacional de preços ao consumidor (INPC) calculado pelo IBGE em São Luís ficou na 11ª posição no mês de janeiro de 2019.

Os grupos Artigos de Residência, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação tiveram taxas deflacionárias. O grupo Transporte teve movimentação de alta de preços no INPC, diferente do ocorrido no IPCA, onde se detectou deflação, -0,05%, muito em função do aumento na tarifa de ônibus urbano, 9,68%, a partir de 26 de janeiro, o que alcançou quatro dias do período de coleta de dados do mês de referência de pesquisa. Movimentação de preços na tarifa de ônibus urbano tem forte impacto na população de menor poder aquisitivo.

No grupo Habitação, uma oscilação na casa de +2,60% do botijão de gás causou impacto na formação do INPC desse agrupamento de despesa. Ademais, alguns itens de material de construção, como Sistema Nacional do Índice de Preço ao Consumidor 6 tinta, areia e revestimento de pisos e paredes, também, impactaram no cálculo final do INPC do grupo Habitação em janeiro.

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