Dados

IPCA: São Luís teve a 11° maior taxa de variação de preços

Dados do IPCA de janeiro de 2019 foram divulgados na manhã desta segunda-feira (11), pelo IBGE.

OESTADOMA.COM / com informações do IBGE

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
São Luís ocupa a 11ª posição no ranking.
São Luís ocupa a 11ª posição no ranking. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta segunda-feira (11), pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em relação a dezembro, houve uma redução na altas dos preços em São Luís, na comparação no mês de janeiro, indo na contramão da realidade de outros estados brasileiros.

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Em relação a São Luís, a pesquisa aponta que praticamente os preços em janeiro de 2019 oscilaram em alta num patamar baixo entre um mês e o outro: taxa de 0,09% em janeiro/19 em relação a dezembro/2018.

Dentre todas as 16 regiões pesquisadas, o índice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA) calculado pelo IBGE em São Luís ficou na 11ª posição no mês de janeiro de 2019.

Dentre os nove grupos de despesa pesquisados, Alimentação e Bebidas foi o que acusou maior elevação na variação de preços no mês de janeiro, +0,39%. No mês anterior, esse grupo teve uma variação de preços na casa de 0,56%, indicando que houve uma elevação menos acentuada dos preços desse grupo. O segundo grupo de despesa no mês de janeiro que apresentou maior taxa percentual de elevação de preços foi Educação, 0,29%, que, no mês anterior, apresentou a sétima menor taxa, dentre todos os grupos de despesa: 0,07%. Despesas Pessoais foi o terceiro grupo com maior elevação de taxa nos preços: 0,28%. Cinco grupos de despesa apresentaram deflação em São Luís no decurso do mês de janeiro, ao passo que, no Brasil como um todo, apenas um grupo teve comportamento de queda dos preços: vestuário.

No grupo Alimentação e Bebidas, os subitens que mais tiveram elevação de preços foram feijão carioca, +24,64%, feijão branco, + 22,52%, cebola, +20,75%, melancia, +17,56%, batata inglesa, +16,50%, banana prata, +8,60%, e mais o item frutas, com elevação de 7,33%. No grupo Educação, os subitens que apresentaram maior variação positiva foram caderno, +2,60%, artigos de papelaria, +2,20%, livro, +2,08%, e revista, +0,97%. Já no grupo Despesas Pessoais, os subitens que tiveram maior elevação de preços foram cinema, +4,65%, máquina fotográfica, +1,54%, motel, +1,47%, manicure, +1,34%, e hotel, +0,88%. No lado da queda dos preços, os grupos Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais tiveram um comportamento diametralmente oposto ao que ocorreu no mês passado, quando tiveram taxa de elevação de preços. Vestuário, ao se observar recuo de preços, teve nos subitens vestido, -2,98%, short e bermuda masculina, - 2,58%, saia, -2,58%, bijuteria, -2,55%, e lingerie, -1,90%, as maiores quedas na comparação com os preços praticados no mês de dezembro/18. No grupo Saúde Sistema Nacional do Índice de Preço ao Consumidor 3 e Cuidados Pessoais, os subitens perfume, -3,54%, antialérgico e broncodilatador, -2,82%, exame de laboratório, -2,63%, papel higiênico, -2,26%, sabonete, -2,26%, e produto para unha, -2,17%, foram aqueles que mais contribuíram para uma taxa de deflação detectada nesse grupo de despesa.

Observando o IPCA de São Luís pelo prisma dos impactos de cada grupo de despesa na sua formatação final, o grupo Alimentação e Bebidas se destacou, 0,11 ponto percentual (p.p.), seguido dos grupos Habitação, 0,03 p.p. e Despesas Pessoais, 0,03 p.p.. O grupo Educação, mesmo apresentando uma alta de preços maior que Habitação e Despesas Pessoais, teve impacto menor que esses dois grupos de despesa aqui citados, pois o seu peso nas despesas familiares em São Luís é bem inferior

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