Lava Jato

Investigado da Lava Jato paga fiança de R$ 6 milhões e é solto

Alvará de soltura foi expedido às 17h30 da última sexta-feira e Wilson Quintella Filho foi solto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
(PF pode investigar ataques contra juíza)

BRASÍLIA - Após depositar a fiança de RS 6,8 milhões, Wilson Quintella Filho, ex-presidente de empresas do Grupo Estre, deixou a Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde estava preso desde 31 de janeiro, quando foi deflagrada a 59ª fase da Operação lava Jato.

O alvará de soltura foi expedido às 17h30 de sexta-feira (8) e, de acordo com a defesa, Quintella foi solto duas horas depois, por volta das 19h30 de sexta.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as investigações da 59ª fase da Lava Jato miram o pagamento de propinas pelo Grupo Estre em contratos com a Transpetro para tratamento de resíduos, manutenção de dutos e construção de um estaleiro para produzir embarcações para transporte de etanol no Rio Tietê.

Na última terça-feira (5), a juíza Gabriela Hardt tinha convertido a prisão dele e de outros dois investigados para preventiva – por tempo indeterminado – mas estabeleceu a possibilidade de liberdade em caso de pagamento de fiança.

Quintella deve cumprir algumas medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e de entrar em contato com outros investigados.

A defesa de Wilson Quintela afirmou que “basta ler os depoimentos dos delatores para verificar que não houve ilegalidade nos contratos".

A defesa dele ainda afirma que "Sérgio machado reconhece que o estaleiro ganhou licitação disputada, com um preço de dezenas de milhões abaixo do segundo colocado. Portanto, mesmo se levada em conta a palavra do delator, não há mácula nos contratos.”

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