Comportamento

Que tal investigar suas crenças?

Segundo a fisioterapeuta Frésia Sa, especialista em saúde integrativa, para mudar a vida e evoluir como pessoa é necessário ser curioso; investigue suas crenças e descubra o que, de forma silenciosa, você está atraindo para sua vida

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Investigar as próprias crenças permite que sejamos mais autônomos
Investigar as próprias crenças permite que sejamos mais autônomos (dúvidas)

São Paulo - Você sabe realmente no que acredita? Para a fisioterapeuta com foco em saúde integrativa, Frésia Sa, muitos dos nossos desejos e movimentos estão intimamente conectados a crenças que carregamos e das quais não temos a menor consciência: “temos verdades que aprendemos quando criança, outras que trouxemos como herança de nossos ancestrais e ainda regras sociais que seguimos sem questionar e que, silenciosamente, direcionam nossas atitudes e decisões na vida”, explica.

Mas, e porque isso importa? “Por que, se não temos consciência, podemos simplesmente estar vivendo sob verdades que não condizem com o que realmente acreditamos”, revela Frésia. Quer entender melhor? Ela explica: “pense na nossa relação com o dinheiro, como é permeada por crenças que não condizem com a realidade. Frésia enumera três crenças que certamente fazem parte da vida de muita gente:

Dinheiro na mão é vendaval – “Acreditamos que dinheiro não dura porque não sabemos como usufruir dele. Que ele vem e vai, independentemente da quantidade. Há quem acredite que quanto mais temos, mais fácil gastamos. Ou seja, é uma crença que impede que desejemos ter muito dinheiro”.

Dinheiro é sujo – “Quem nunca ouviu “tira a mão daí, isso é sujo!” quando era criança? É um passo muito pequeno para que a preocupação com germes e bactérias se torne uma aversão ao dinheiro em si. Muita gente acredita que dinheiro é algo sujo, que não traz alegria e que, portanto, é melhor não ter, mesmo”.

Dinheiro não traz felicidade – “Que só o dinheiro, em si, não é a causa das nossas alegrias, todo mundo sabe, mas pensar que o dinheiro não traz felicidade nos faz não desejar o dinheiro, ou pior, evita-lo”.

E aí, o que acontece com essas crenças?

Todos nós desejamos ter uma vida próspera, sem passar por necessidades, sem ter que ficar contando moedas para pagar contas, certo? Mas, como explica Frésia Sa, mesmo desejando isso, nossas crenças interiores, silenciosas, nos dizem o tempo todo que enriquecer nos torna maus, infelizes e que realmente não possível ter dinheiro e ser feliz ao mesmo tempo.

“As crenças são tão fortes que, muitas vezes, tomamos decisões baseadas nelas, e não nos nossos desejos. Estamos exemplificando com o dinheiro por ser algo material e fácil de entender. Mas imagine que funciona da mesma forma com tudo em nossa vida: relacionamentos, escolhas profissionais, mudanças de cidade, de casa, simplesmente tudo que precisamos decidir”, lembra a especialista.

Segundo Frésia Sa, investigar as próprias crenças permite que sejamos mais autônomos, senhores das nossas decisões: “nos faz sair da situação para olhar de fora, como se diz, observar prós e contras reais, sem verdades que não fazem parte do que realmente, e de forma consciente, acreditamos”.

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