TRAVESSIA PERIGOSA

Pedestres se submetem a travessia perigosa na Avenida dos Holandeses

Situação perdura desde que o Município realizou obra de recapeamento asfáltico em parte da via, cobrindo a faixa de pedestres que antes sinalizava e garantia mais segurança ao transeunte

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

SÃO LUÍS – Um trecho localizado próximo ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na Avenida dos Holandeses, tem colocado em risco a segurança dos pedestres que caminham pelo local, de intensa movimentação durante o dia. Após obra de recapeamento asfáltico no perímetro, o Município cobriu a sinalização horizontal que garantia travessia segura na área, obrigando a população a se arriscar por entre os veículos em trânsito.

O Estado presenciou a travessia perigosa de vários pedestres que, sem alternativa, puseram em risco a própria vida devido a falta de sinalização. Segundo o autônomo José Felipe dos Reis, que na companhia da esposa teve que atravessar em meio aos veículos para chegar até o destino, a sede do INSS, a situação é grave e merece uma intervenção imediata do poder público, já que a maioria dos transeuntes pela área é idoso à procura de atendimento na Previdência Social.

“É muito complicado ter que passar por aqui, é um risco tanto para nós, mais jovens, quanto para os idosos que ficam esperando a oportunidade para atravessar a via. Tomara que o prefeito não deixe para fazer uma faixa só quando já tiver acontecido algum acidente, porque é só o que está faltando, já que os riscos quem passa por aqui sofre todos os dias”, destacou Reis.

Para quem trabalha no local, e que estava acostumado a atravessar com os carros parados diante da faixa de pedestres apagada, a sensação é de ter o direito violado, à medida que o trânsito seguro deve ser uma garantia não só de quem está motorizado, mas, também, de quem se locomove a pé. “Antigamente tinha uma faixa, antes de colocarem o asfalto novo, e a gente se sentia mais seguro, e os riscos eram reduzidos. Agora, se a gente não correr no meio dos carros, a gente não atravessa de um lado para o outro”, contou a funcionária pública Altair Lacerda.

Segundo o estudante Márcio Aurélio Sampaio, 20, o trecho é um dos que mais oferecem, atualmente, riscos de acidente aos pedestres na região. “A gente tem enfrentado muita dificuldade para realizar a travessia nesse trecho. Às vezes, mesmo acenando para os motoristas eles não param, submetendo nós, pedestres, ao perigo. Além disso, o fluxo de veículos e pessoas também é muito intenso, o que demonstra que é preciso mais que uma faixa, mas um semáforo”.

O Estado manteve contato com a Prefeitura de São Luís para questionar o que tem sido feito para solucionar a situação e garantir uma travessia mais segura aos pedestres que transitam pela área, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

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