Jornalista

ONU diz que assassinato de Khashoggi foi ''planejado e perpetrado''

Jornalista saudita foi morto em outubro no consulado do seu país em Istambul; ele era crítico da monarquia saudita

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

NOVA YORK - Especialistas da ONU que investigam a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, em 2 de outubro no consulado do seu país em Istambul, afirma que evidências indicam que ele foi "vítima de um brutal e premeditado assassinato, planejado e perpetrado por funcionários do Estado da Arábia Saudita".

Khashoggi, colunista do jornal americano "The Washington Post" crítico com a monarquia de seu país, foi assassinado por agentes sauditas no consulado de Istambul, um crime que gerou uma onda de indignação e condenação da comunidade internacional.

A Arábia Saudita admitiu em outubro que o jornalista foi morto por funcionários sauditas - a morte teria acontecido depois de uma briga -, mas sempre negou qualquer envolvimento do príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salmán.

Segundo o comunicado emitido ontem, a Arábia Saudita também "minou seriamente" os esforços da Turquia de investigar o caso.

Agnes Callamard, relatora da ONU que liderou a investigação, afirmou que sua equipe teve acesso a parte da gravação de áudio que foi obtida pela Inteligência da Turquia e a classificou de "terrível". Também afirmou que tem "grandes preocupações" quanto à justiça dos processos na Arábia Saudita contra 11 acusados pela morte do jornalista.

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